A CULPA É SEMPRE DOS OUTROS

O governador do Banco Nacional de Angola (BNA), Manuel Tiago Dias, justificou a estagnação do kwanza dos últimos meses com a forte depreciação que a moeda angolana registou no ano passado, principalmente em Maio e Junho. Quem diria? Depreciação levou à estagnação. É obra! resposta tem a ver com “a depreciação que o kwanza registou no ano passado, principalmente nos meses de Maio e Junho. No cômputo geral de 2023, o kwanza registou uma depreciação de 39%, o que acaba por ser bastante significativo”, disse à Lusa o governador, à…

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80% DO COMBUSTÍVEL CONSUMIDO É IMPORTADO

Angola importou quase 80% do combustível consumido no país no último trimestre de 2023, no valor de cerca de 1,17 mil milhões de dólares (mil milhões de euros), foi hoje anunciado. A isto chama-se excelência governativa – produzir petróleo e importar gasóleo e gasolina. informação foi transmitida hoje pelo director-geral do Instituto Regulador dos Derivados do Petróleo (IRDP) angolano, Luís Fernandes, dando nota de que 66% do combustível adquirido para a comercialização corresponde ao gasóleo. A gasolina correspondeu a 23%, 7% ao fuel, 4% Jet A1 e o restante ao…

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QUE A FOME ESTEJA CONVOSCO. ELA ESTÁ NO MEIO DE NÓS

A Reserva Estratégica Alimentar (REA) angolana vai funcionar apenas com base na produção nacional, sobretudo agrícola e industrial, e com um modelo de financiamento que evite passivos não previstos para as contas públicas, foi hoje anunciado. Isto afirma o Governo depois de arrotar a… caviar. egundo o ministro da Indústria e Comércio, Rui Miguêns, “a REA, tal como ela foi concebida inicialmente e da forma como ela foi implementada, tinha a ver com a preocupação da segurança alimentar do país e dentro daquilo que acabou sendo uma necessidade que se…

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FALIDOS MAS À PORTA DO PARAÍSO

A queda do kwanza, que desvalorizou 60% desde o início do ano, apanhou desprevenidas muitas empresas que operam em Angola e que admitem “congelamento” de investimentos, agravando o desemprego e as condições de vida da população, onde se incluem – presumimos nós – os 20 milhões de pobres… m declarações à Lusa, o director financeiro (CFO) do grupo Novagrolider, um dos maiores projectos agro-industriais angolanos, que emprega 4.000 pessoas, afirmou: “Obviamente, como uma empresa com necessidade de factores de produção exclusivamente importados e com um elevado número de expatriados, a…

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PRODUZIR PETRÓLEO E IMPORTAR GASOLINA

A Sonangol lançou um concurso internacional para a importação de combustíveis, para suprimir “a procura interna de gasolina e gasóleo”, divulgou a petrolífera estatal (leia-se do MPLA) angolana. É mesmo o MPLA no seu melhor! m comunicado, a petrolífera explicou que o contrato decorrerá entre 1 de Abril e 31 de Março de 2024. “Foram convidadas 21 empresas, entre as quais será seleccionada a vencedora, para o fornecimento dos produtos derivados, na modalidade DAP – Delivery At Place [entregue no local, em português], em Luanda”, destaca a Sonangol. Ainda bem…

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Menos de fora, mais de dentro

A estrutura do consumo interno é constituída em 40 por cento por produtos nacionais e em 60 por importados, de acordo com números divulgados pelo secretário de Estado da Economia, que declarou uma contracção da aquisição de alimentos no estrangeiro em curso desde o ano de 2017. Escreve o Jornal de Angola (órgão oficial do MPLA/Governo), que Mário Caetano João disse, na 2ª Conferência sobre “Agricultura: produção nacional versus importação”, promovida pela revista Economia & Mercados, que, a partir de 2017, Angola “vivencia momentos de contracção” em relação à importação…

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O ideal é não pagar o que se deve e continuar a receber fiado

João Lourenço, Presidente angolano, defende a continuidade das negociações ao nível bilateral e multilateral para o reescalonamento das dívidas, em função da situação específica de cada país africano, que enfrentam dificuldades na reactivação das suas economias. Já é um bom sinal o líder do partido que “comprou” o país há 45 anos (o MPLA) achar que Angola tem mesmo uma economia. João Lourenço expressou a posição angolana durante a sua intervenção na abertura do Diálogo de Alto Nível sobre “Alimentar África: Liderança para o Incremento das Inovações bem Sucedidas”, promovido…

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Oremos irmãos, agora pelo P(e)DIA

O Governo do MPLA estima gastar cerca de 120 milhões de dólares (101,8 milhões de euros) para, nos próximos quatro anos, aumentar a produção industrial de Angola, reduzir a dependência do exterior, sobretudo dos produtos da cesta básica, e criar empregos. Traduzindo, pretende fazer agora o que não conseguiu fazer nos últimos 45 anos. Oremos irmãos! Estes objectivos constam do Plano de Desenvolvimento Industrial de Angola (PDIA) 2025, apresentado publicamente hoje, em Luanda, pelo ministro do Comércio e Indústria, Victor Fernandes, depois de um processo de auscultação iniciado em agosto…

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Novo modelo da cesta básica

Angola gasta milhões de dólares com importações de bens da cesta básica, garantindo (segundo o Governo) um stock de produtos essenciais. Segundo o ministro da Indústria e Comércio, Victor Fernandes, estes valores representam um “esforço que o país não consegue aguentar” caso a produção nacional não seja aumentada. “Porque, continuamos ainda assim a ter muita importação vinda de outros destinos e essa importação dá-nos a tranquilidade de que os produtos existem em stock são suficientes”, garante o ministro. Isso mesmo pode (e deve) ser comprovado junto dos pontos de recolha…

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Contentores básicos substituem cestas básicas

Angola registou uma redução de cerca de 100 milhões de dólares (81,8 milhões de euros) na importação de produtos da cesta básica e outros bens essenciais em Dezembro de 2020, face ao período homólogo. Grande parte da procura da cesta básica foi substituída pela crescente adopção, por parte dos consumidores, do novo sistema de self-service – os caixotes do lixo. A informação consta dos dados relativos à importação de produtos da cesta básica, em Dezembro de 2020, hoje apresentados na reunião do Conselho de Direcção do Ministério da Indústria e…

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