HISTÓRIA(S) DA REVOLTA DE CASSANGE

Assinala-se hoje, 4 de Janeiro, a revolta da Baixa do Cassange, em Angola, um trágico acontecimento que ocorreu (até quanto à data não há certezas) no dia 4 ou 6 de Janeiro de 1961 e que na sua essência resultou da sublevação dos trabalhadores da cultura do algodão. Por Orlando Castro tenente-coronel António Lopes Pires Nunes, no livro “Angola 61 – Da Baixa de Cassange a Nambuangongo” (Editora Prefácio) conta que “durante as operações de pacificação da Baixa do Cassange, o major Rebocho Vaz, comandante do Batalhão Eventual constituído para…

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O ESPELHO (DE AUMENTO) DA MINHOCA

Há 35 anos, o xadrez da geopolítica mundial jogava-se em terras angolanas no distante Cuito Cuanavale, transformado no palco da última grande batalha da Guerra Fria, uma história com diferentes versões com muito ainda por contar. ntre 15 de Novembro de 1987 e 23 de Março de 1988, ali se enfrentaram as Forças Armadas Populares de Libertação de Angola (FAPLA) do Estado angolano (leia-se MPLA), apoiadas por Cuba e pela União Soviética, e os guerrilheiros das FALA, exército da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), liderados por…

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TENTATIVA DE ADULTERAR A HISTÓRIA DE ANGOLA

Ao longo das peripécias travadas nos confrontos contra os próprios patrícios, o MPLA foi, escrupulosamente, adulterando todos os episódios, passando-nos a ideia de que o herói era o vilão e o vilão o herói. Nesta ordem de adulteração dos factos, a mais penalizada acaba sendo a História de Angola. Um dos factos que, como pulga na orelha, continua irrequieto, entretanto, longe de um ponto parágrafo, é o ataque ao comboio no Zenza do Itombe, na província do Kwanza-Norte. Quem foi, verdadeiramente, o responsável? Por Domingos Miúdo em a pretensão de…

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TER MEMÓRIA (AINDA) NÃO É CRIME

Segundo Jorge do Amaral, proprietário da fábrica, a Textang II vendeu a uma empresa de Guimarães (Portugal) a maior quantidade de fio de algodão da história de Angola, num total de 44 toneladas, marcando assim o arranque das exportações da indústria têxtil angolana. Arranque das exportações de algodão? A história de Angola, para estes efeitos, começa quando? encomenda, no valor de 90 mil dólares deverá ser entregue em dez dias à Lagent e assinala o início das vendas para fora de Angola, disse à Lusa o presidente do grupo Alcaal,…

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DAR VIDA À GASTRONOMIA ANGOLANA

O projecto Ovina Yetu, de Helt Araújo, quer aproximar as pessoas da gastronomia angolana indígena. “Queremos conhecer os produtos autóctones. Sofremos aculturação e esquecemos a nossa raiz”, diz. chef angolano Helt Araújo quer “resgatar, reinventar e valorizar a gastronomia angolana e iniciou uma recolha exaustiva sobre os produtos nativos, contabilizando mais de mil, incluindo os catatos e larvas das palmeiras, que poderão ser a proteína do futuro”. O projecto Ovina Yetu (‘o nosso produto/a minha coisa’, na língua Umbundo), que conta com uma equipa alargada de especialistas, arrancou há cinco…

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ESPERANÇA DE MBANZA KONGO DÁ À… COSTA

A Vice-Presidente da República, Esperança da Costa, valorizou, em Mbanza Kongo (Zaire), o papel das autoridades tradicionais na transmissão dos valores culturais ancestrais à nova geração. Nada melhor do que ser a segunda figura do reino a manifestar a importância desses valores, mesmo quando ela própria não os conhece. irigindo-se às autoridades tradicionais do Lumbu (Corte Real Kongo), a Vice-Presidente da República destacou o conceito de tribunal tradicional ou consuetudinário (que não está escrito e é só fundado nos usos ou costume) que, na região, ajuda na harmonização da vida…

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A HISTÓRIA NÃO TEM DONOS

Paulo Lukamba Gato pergunta, com assertividade e oportunidade, “mas na história militar do nosso país, não consta pelo menos uma batalha contra os portugueses durante a guerra colonial?” Embora num contexto antagónico à “história” que o MPLA nos conta, há angolanos (mesmo que não reconhecidos como tal pelo MPLA) que já deram o seu contributo. 15 de Março de 1961 começou, em Angola, a guerra contra a dominação colonial portuguesa. Entre muitas obras já escritas, recordamos a “Guerra Colonial – A História na Primeira Pessoa”, 16 volumes publicados em 2011…

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MINHA CONSCIÊNCIA E MEU VOTO, ESSÊNCIA DE BEM-COMUM

A história de Angola é muitas vezes confundida com a sua história política o que leva em certas vezes e medidas a exageros para o bem ou para o mal a omissão de factos que se julgarão amanhã de uma extrema relevância para o nosso acervo cultural, pois, Angola enquanto território ou espaço geográfico não começa aos 11 de Novembro de 1975, não. Por Délcio Faray Muntu Jah Bless (Mano Consciência) É importante, que os cultores das mais variadas áreas do saber desde filosofia as artes, de consciência pura se…

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INICIADA HÁ 100 ANOS. UMA FAMÍLIA DE DIFERENTES FEITOS IGUAIS

Fez como faziam outros colonos que por aqueles tempos antigos chegavam a uma terra, Angola, onde rareavam mulheres brancas em idade casadoira. “Amigou” com uma nativa, negra. Da vida em comum que viria a ser a sua nascem três filhas. O porvir de todas elas, mãe e filhas, é o que mais cuida de acautelar quando chega a hora de casar – um passo dado sem contar na sua primeira vinda à Metrópole, mais de vinte anos depois de ter partido. A honradez com que o fez António Gomes, o…

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15 DE MARÇO E NÃO 4 DE FEVEREIRO

A 15 de Março de 1961 começou, em Angola, a guerra contra a dominação colonial portuguesa. Entre muitas obras já escritas, recordamos a “Guerra Colonial – A História na Primeira Pessoa”, 16 volumes publicados em 2011 e de que são autores dois jornalistas angolanos, Orlando Castro (hoje director-adjunto do Folha 8) e Paulo F. Silva (já falecido). Segundo o órgão oficial do MPLA, o Jornal de Angola, estrategas militares e historiadores angolanos dizem-se prontos, para o desafio lançado, dia 17 de Dezembro de 2020, pelo Presidente da República, general João…

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