Uma primária questão de educação

Muita gente se questiona acerca da razão do extremo sucesso dos judeus e se prova fosse necessária bastaria consultar com atenção a lista de laureados com o prémio instituído pelo Alfredo Nobel, talvez o mais alto galardão que um terráqueo pode receber… depois de um Oscar, eventualmente, ou de uma Bola de Ouro. Por Brandão de Pinho Mas garantidamente não é uma propensão genética que lhes dá mais inteligência até porque não há genes para isso nem esta pode ser aferida e mensurada de forma tão simplista e simplória tal…

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As verdades doem,
mas só elas curam

Hoje dei comigo a ler atentamente a entrevista que a Senhora Ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Professora Doutora Maria do Rosário Sambo, deu ao Jornal de Angola, e que foi publicada na edição de 29 de Março de 2019 do referido jornal. Por Carlos Pinho (*) Sua Excelência diz, e eu subscrevo inteiramente, que o Ensino Superior em Angola vai mal, e que parte deste mau andar tem a ver com o mau ensino primário e secundário. São palavras sábias e avisadas. E passo a citar, “Portanto,…

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Só será professor quem tiver formação superior

A formação de professores em Angola para o ensino pré-escolar, primário e do primeiro ciclo do ensino secundário vai ficar unicamente entregue ao Instituto Superior de Ciências da Educação (ISCED) e às escolas superiores pedagógicas, de acordo com a nova orientação do Ministério da Educação. Por Chocolat Brás (*) É urgente potenciar o conhecimento da legislação da Educação junto dos diferentes agentes do Sistema de Educação e Ensino em Angola. Foi esta conclusão a que cheguei depois de ler meia centena de comentários de uma informação veiculada por um jornal…

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O que é que queremos que seja (ou possa ser) Angola?

O Povo, sedento do que é básico e elementar: liberdade, comida, educação, saúde e água, não sabe, mesmo e sobretudo depois de 11 de Novembro de 1975, data da Independência partidocrata, proclamada pelo presidente do MPLA, ao invés do Presidente da República, o que é Angola. Em 2019, pese o alegado multipartidarismo, com o partido do regime elevado a primeiro órgão do Estado, em 43 anos, em função da fome e discriminação, a maioria autóctone desconsegue afirmar se a Angola actual é uma extensão da anterior província ultramarina de Portugal,…

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O Mendes, o David, contra o português, o Golias

Tenho verificado nos últimos meses que em Angola cada vez mais se pronuncia o “a” sobretudo na condição de artigo definido feminino, como “Á” e que não raras vezes é grafado como: “à”, “á” ou “há” e até “ah” no lamaçal das redes sociais, que parecendo que não, podem ser uma plataforma bem mais interessante do que o que possa parecer. No fundo algo como um tubo de ensaio e barómetro sócio-cultural. Por Brandão de Pinho Todavia se a oralidade é uma coisa, a escrita é algo de muito diferente…

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O que seria deles (e de nós)
sem este messiânico MPLA?

A vice-presidente do MPLA, Luísa Damião, refuta que haja partidarização em Angola, na escolha dos quadros que dirigem o país. Tem toda a razão. Como é que alguém pode falar de partidarização se, há 43 anos, todos sabem que o MPLA é Angola e que Angola é o MPLA? “N ão acho que haja, assim, tanta partidarização, porque o partido que vence as eleições está no direito de escolher quadros da sua confiança. E em qualquer país do Mundo é assim que acontece. Não é que haja partidarização. Não”, sustentou…

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Oposição paleolítica

É muito mais fácil fazer uma análise à oposição quando se tem em conta o factor tempo. Quanto mais tarda e vai decorrendo, tanto melhor, e, mais fácil será fazê-la de forma criteriosa e imparcial dentro das limitações humanas. Em Angola cometeram-se, cometem-se e infelizmente cometer-se-ão equívocos e desacertos, sobretudo político-partidários, que constituem um ataque cerrado à sua débil democracia e é por isso – e se há ciência que parecendo supérflua tem uma importância desmedida – que a História é tão essencial. Por Brandão de Pinho João Lourenço é…

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A Portugal bastará ser protectorado de Angola?

Portugal parece ter descoberto, ontem e hoje, em Luanda, que em matéria africana vai nu. Mas vai nu há já muito tempo. Há mais de dez anos que nós, aqui no Folha 8, afirmamos isso mesmo. No entanto, honra lhe seja feita, foi preciso João Lourenço ir à Europa sem incluir Portugal, para que os políticos de Lisboa acordassem. Se é que acordaram mesmo. Por Orlando Castro “O problema é que durante muito tempo Portugal olhou só para a Europa e o Brasil olhou para o mundo inteiro”, disse em…

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Cazaquistão, é claro!

O Chefe de Estado angolano, João Lourenço, expressou a vontade de ver reforçada a cooperação entre as repúblicas de Angola e do Cazaquistão. Ora aí está. José Eduardo dos Santos já se tinha lembrado disso. Nessa altura também pela mão de Manuel Domingos Augusto, então secretário de Estado.  É mesmo a cereja no topo do bolo… João Lourenço manifestou a pretensão em mensagem ao estadista do Cazaquistão, Nursultan Nazarbayev, entregue pelo ministro das Relações Exteriores, Manuel Domingos Augusto, na qualidade de enviado especial do Presidente da República de Angola. Segundo uma nota…

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Era cimeira, passou a mini e
foi uma reunião de amigos

Os Presidentes de Angola, Congo e Gabão realizam uma reunião de concertação, perto de Luanda, após a ausência dos homólogos da República Democrática do Congo, Ruanda, Uganda e do líder da União Africana da mini-cimeira de hoje. Simultaneamente, decorre uma reunião dos chefes da diplomacia destes seis países do centro e sul de África. Os trabalhos da mini-cimeira, que deveriam ter começado pelas 09:00, só tiveram início três horas depois, apenas com os chefes da diplomacia de Angola, Congo, República Democrática do Congo (RDCongo), Gabão, Ruanda e Uganda. Os três…

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