ONU reconhece o conflito em Cabinda

Depois de mais de quatro décadas de luta, é reconhecida formalmente a existência da FLEC como grupo armado ou rebelde em Cabinda. Entretanto, Angola intensifica a pressão sobre a resistência armada. O reconhecimento do conflito está a animar debates sobre a dinâmica coerente para uma resolução pacífica do diferendo entre Cabinda e Luanda. Por José Marcos Mavungo (*) O reconhecimento foi tornado público, no dia 1 de Maio último, pelo Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres. De acordo com ABC News, 16 grupos armados responderam positivamente ao apelo do chefe…

Leia mais

Em Cabinda falam as armas

A Frente de Libertação do Estado de Cabinda (FLEC) reivindicou a morte de três militares das Forças Armadas Angolanas (FAA), em confrontos naquele enclave, que provocaram ainda a morte de um dos seus militares e de dois civis. Em “comunicado de guerra”, tornado público hoje, a FLEC descreve que os confrontos aconteceram na manhã desta quinta-feira, 4 de Junho, na aldeia de Tando-Limbo, no eixo rodoviário entre Inhuca e Massabi. De acordo com a mesma informação, os confrontos decorreram na sequência de uma posição das Forças Armadas Cabindesas (FAC) ter…

Leia mais

Ditadura mantém presos políticos em Cabinda

O que é Cabinda? A pergunta é andarilha. A resposta (esperada há décadas) teima em não ser blindada, por casmurrice de quem detém o poder executivo, em Luanda. Enclave? Protectorado? Colónia? Província? A todas o MPLA, por manifesta falta de razoabilidade político-mental, traçou, desde o início, uma linha divisória de colónia. A realidade comportamental não mente, para tristeza colectiva, porquanto é a única circunscrição territorial, onde não é permitida, sequer, a existência de associações, mesmo ligadas aos direitos humanos. Rememoremos o triste fim da Mpalabanda, que por orientação política e…

Leia mais

Portugal e MPLA assobiam para o lado. Mas em Cabinda a luta continua

A direcção político-militar da Frente de Libertação do Estado de Cabinda (FLEC) exige a libertação imediata de todos os presos políticos, considerando que o seu “único crime foi quererem ser livres e reclamarem o direito à liberdade de expressão”. Presos políticos em Angola não existem, garante o Governo de João Lourenço. Mas como existem em Cabinda, o Presidente do MPLA estará a reconhecer que Cabinda não é Angola? Por Orlando Castro (*) “N esta data em que celebramos também o Dia da Identidade Cabinda, a direcção político-militar da FLEC exige…

Leia mais

Militares do MPLA lançam terror em Cabinda e na RDC

O Campo de Refugiados de Cabinda, no Lundo Matende, em Lucula, no Baixo-Congo, na República Democrática do Congo (RDC) foi mais uma vez invadido por homens armados, esta quarta-feira, 4 de Setembro, à procura de refugiados ligados à resistência Cabindesa, revelou uma fonte dos refugiados de Cabinda. Por José Marcos Mavungo (*) Segundo a fonte, «estávamos a trabalhar no campo, quando apareceram homens em uniforme que nos pediram informações sobre o paradeiro de Augusto de Oliveira Paca, mais conhecido por “Dolalá”, um refugiado de Cabinda exilados desde os anos 70,…

Leia mais

“Temos mais combatentes e muito melhor armamento”

A FLEC/FAC anunciou que vai retomar de forma “intensiva a luta armada em Cabinda” e alertou que o enclave angolano é “um território em estado de guerra e que os estrangeiros devem tomar as medidas de segurança adequadas”. Pelo número de militares que Angola mantém em Cabinda e que nos último meses foi reforçado, tudo indica que – embora dizendo o contrário – o Governo está a levar a sério estas ameaças. Num comunicado a que chama “de guerra”, a Frente de Libertação do Estado de Cabinda – Forças Armadas…

Leia mais

“Libertem os activistas de Cabinda”, exige a FLEC/FAC

A Frente de Libertação do Estado de Cabinda, FLEC, exigiu hoje a “libertação imediata dos 77 patriotas” detidos desde o início do mês em Cabinda e o fim das “detenções arbitrárias e da repressão”, com a polícia angolana a remeter-se ao silêncio. A 7 deste mês, outro grupo, o Movimento Independentista de Cabinda (MIC), indicou que a polícia angolana detém, desde 28 de Janeiro, 74 activistas, entre eles o presidente Maurício Bufita Baza Gimbi e o vice-presidente António Marcos Soqui, número que a FLEC/FAC indica hoje ser de 77. Na…

Leia mais

FLEC pede ajuda a Macron

A propósito da visita que o Presidente francês fará no final deste ano a Angola, a FLEC – Frente de Libertação do Estado de Cabinda dirigiu hoje a Emmanuel Macron uma carta em que fala da “situação política extremamente crítica que actualmente reina no território de Cabinda”. Eis o conteúdo dessa carta: «Desde 28 de Janeiro, as autoridades angolanas decretaram uma caça ao homem contra os jovens cabindenses que só queriam manifestar-se pacificamente no dia 1 de Fevereiro de 2019, data do aniversário do Tratado de Simulambuco, tratado que havia…

Leia mais

Portugal esfaqueou (pelas costas) o povo de Cabinda!

“A 1 de Fevereiro o povo de Cabinda comemora duas traições. A primeira foi quando os portugueses decidiram ignorar as aspirações do nosso povo oferecendo Cabinda a Angola em 1975. A segunda é a de os portugueses persistirem ainda hoje no silêncio ignorando os compromissos que assumiram com o povo de Cabinda quando assinaram o Tratado de Simulambuco”, diz a FLEC/FAC em comunicado enviado ao Folha 8. Por Orlando Castro “O Tratado de Simulambuco é e será o manifesto secular da identidade do povo de Cabinda e a afirmação da…

Leia mais

Dar lições à RD Congo com Cabinda a estragar a orgia

A infelicidade de dar lições e pedir aos outros para fazer aquilo que não fazemos em nossa casa: Que o Presidente da República Democrática do Congo, Felix Tchissekedi, promova a construção de uma base sobre a qual assentará uma sociedade baseada na cultura do respeito pelos direitos humanos e garanta uma paz estável para a RD Congo e para a sub-região Por Osvaldo Franque Buela (*) F oi assim que João Lourenço escreveu numa nota, que de alguma forma e diplomacia obriga, para felicitar o novo presidente eleito da RD…

Leia mais