Mulheres guineenses lutam pela paz

Um grupo de mulheres da Guiné-Bissau, residentes no país e na diáspora, criou um movimento para a paz, estabilidade e legalidade, com o qual pretendem “dizer basta” à instabilidade política e pobreza. O grupo, que se auto-intitula “Minjderis di Guiné No Lanta” (Mulheres da Guiné-Bissau levantemo-nos), ou Miguilan, foi fundado por 29 guineenses de várias profissões e conta com cerca de 80 membros. Entre elas estão a cantora Karyna Gomes, a gestora de projectos Nelvina Barreto ou a jurista Vera Cabral. Em conjunto, a decisão de criar o movimento surgiu…

Leia mais

Estabilidade pode tirar Guiné-Bissau da miséria

Estabilidade pode tirar Guiné-Bissau da miséria - Folha 8

Luís Vaz Martins fala de 2015 a sorrir, depois de anos duros: após o golpe de Estado de 2012 na Guiné-Bissau, o presidente da Liga dos Direitos Humanos chegou a viver escondido, afastado da família e sob disfarce. À Lusa contou que “tive experiências muito amargas, com colegas, por defendermos os direitos humanos e o Estado de direito. Custou-me ter que viver na condição de refugiado dentro do meu próprio país”. Facções militares e políticas, gozando de impunidade, não toleravam a denúncia de agressões físicas e outras violações dos direitos…

Leia mais