“Novo” milagre dourado

Não é por falta de promessas, previsões, comissões, exonerações e nomeações que a “coisa” não avança. Assim, Angola prevê para este ano o arranque de quatro projectos de exploração de ouro, que vão garantir (diz o Governo) no total a produção anual de 25 mil onças (mais de 700 quilogramas), informou hoje o administrador da concessionária estatal angolana Ferrangol. Kayaya Cahala apresentou hoje, em Luanda, numa palestra “Dados sobre a Actual Actividade do Ouro em Angola”, no âmbito da comemoração do Dia do Trabalhador Mineiro Angolano, que se assinala a…

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Recessão, recuo e (manda
a tradição…) retrocesso

A economia de Angola, que há pelos menos 16 anos aguarda a chegada ao Governo de alguém que saiba o que está fazer, deve contrair-se 1,7% este ano, depois de uma recessão de 0,2% em 2017, e as reservas internacionais devem cobrir 3,5 meses de importações, considera o Governo e o Fundo Monetário Internacional (FMI). De acordo com um conjunto de documentos colocados no site do FMI, o Produto Interno Bruto (PIB) real deve contrair-se em 1,7%, acentuando os 0,2% negativos de 2017, reflectindo um declínio na produção de gás…

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A vertente agrícola
da pedra filosofal…

O Governo angolano (ou seja, do MPLA desde 1975) garantiu hoje que a dotação para o sector da Agricultura, de 1,6% de todas as despesas inscritas no Orçamento Geral do Estado para 2019, vai concorrer para o “alcance da auto-suficiência alimentar”, promovendo diversas culturas. Foi assim descoberta a pedra filosofal, na sua vertente agrícola. É obra! “A nossa prioridade continua a ser o alcance da auto-suficiência alimentar e procuramos com que consigamos a nível do país obter mais divisas, implantando culturas como o milho, cacau e café”, afirmou hoje (perante…

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Reserva em divisas? Tudo normal. Isto é, em queda

As Reservas Internacionais Líquidas (RIL) angolanas caíram quase 10% entre Julho e Agosto, para 12.662 milhões de dólares (10.900 milhões de euros), em mínimos desde o último pedido de assistência de Angola ao Fundo Monetário Internacional (FMI), em 2009. A informação resulta de dados preliminares de Agosto do Banco Nacional de Angola (BNA), compilados pela Lusa, sobre as RIL, que no espaço de um mês caíram o equivalente a 1.340 milhões de dólares (1.150 milhões de euros). Estas reservas, de moeda estrangeira e que também servem para pagar as importações,…

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Governo procura fiado
em melhores condições

A modalidade de financiamento multilateral, via Banco Mundial (BM) e Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), poderá constituir-se na principal via a que Angola recorrerá no futuro para obter recursos financeiros em melhores condições, disse hoje fonte oficial do Ministério das Finanças. Segundo o chefe do Departamento da Unidade de Gestão da Dívida Pública (UGD) do Ministério das Finanças angolano, Giovanni Peliganga, a modalidade de financiamento directo é “mais cara” e obriga “a uma gestão de risco com taxas de juros mais afinadas”. Giovanni Peliganga falava durante os trabalhos do seminário…

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Bancos violam a lei e só deixam levantar kwanzas

A Associação Angolana dos Direitos do Consumidor (AADIC) denunciou hoje que os bancos comerciais angolanos obrigam clientes a fazer levantamentos apenas em moeda nacional, o kwanza, mesmo quando são requisitadas divisas, considerando uma “grave violação” aos direitos dos consumidores. A situação foi relatada hoje à agência Lusa pelo presidente da AADIC, Diógenes de Oliveira, afirmando que os clientes angolanos continuam impossibilitados de levantar divisas, sendo esta das principais preocupações que a associação regista diariamente. “O consumidor tem na sua conta kwanzas e divisas e os bancos continuam a vetar a…

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Importar tudo para
produzir promessas

O Banco Nacional de Angola (BNA) disponibilizou hoje um novo “plafond” de 100 milhões de euros, em divisas, a 20 bancos comerciais, para abertura de cartas de crédito para importação, modelo preconizado pelo banco central angolano. Este montante foi distribuído em leilão, com o objectivo de “assegurar a importação de mercadorias diversas, priorizando a importação de matéria-prima”. O banco central angolano já tinha distribuído, a 26 de Junho, por 21 bancos, e também na forma de leilão, outros 100 milhões de euros, para abertura de cartas de crédito para importação.…

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MPLA promete calendário
para ir pagando… calotes

O Governo do MPLA vai, segundo diz, preparar até Setembro um cronograma para regularização dos pagamentos em atraso às empresas portuguesas, essencialmente de construção, de centenas de milhões de euros, anunciou hoje o secretário de Estado da Internacionalização de Portugal. Em 2015 o então ministro da Economia de Portugal, Pires de Lima (foto), falava de um Observatório de Investimento entre Portugal e Angola… Eurico Brilhante Dias falava hoje aos jornalistas no balanço dos dois dias de visita oficial a Angola, em que participou na 34.ª edição da Feira Internacional de…

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Dívida às empresas aéreas é
a segunda maior do mundo

A dívida de Angola às companhias aéreas estrangeiras, em fundos bloqueados, desceu mais de 100 milhões de euros até Junho, mas ainda é a segunda mais elevada do mundo, informou hoje a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA). Em causa estão fundos das companhias com origem na venda de passagens aéreas que depois não conseguem repatriar, no caso de Angola e segundo a crónica versão oficial do Estado/MPLA devido à forte crise económica, financeira e cambial que o país atravessa desde finais de 2014. A situação levou Angola a acumular…

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Padarias de angolanos
estão a passar à história

A Direcção da Associação das Indústrias de Panificação e Pastelarias de Angola (AIPPA) alertou hoje que centenas de padarias estão a fechar portas em Luanda devido à alegada concorrência desleal de empresas operadas por estrangeiros. O alerta foi feito pelo presidente da AIPPA, Gilberto Simão, que defendeu a criação de uma “cooperativa polivalente” para importação directa da matéria-prima e venda aos associados, que estão “completamente descapitalizados”. “Só em Luanda temos quase 500 panificadoras licenciadas, mas posso garantir que quase metade já não estão a funcionar e todos dias morrem panificadoras…

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