Quem quer tacho avia-se no… MPLA!

O comunicado do Bureau Político do partido que está no Poder em Angola há 45 anos, o MPLA, em relação aos incidentes de Cafunfo, nos quais a UNITA diz terem sido mortas 23 pessoas, enquanto a polícia fala em seis, revela um partido que continua sem soluções, para responder aos principias problemas sociais, afirmam todos aqueles que, ao contrário das ordens superiores do MPLA ainda têm coluna vertebral e se recusam a transferir o cérebro para os intestinos. Por Orlando Castro (*) As críticas estendem-se ao facto de o MPLA…

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No re(i)gime do MPLA vale tudo

Líder do Movimento do Protectorado da Lunda Tchokwe, José Mateus Zecamutchimam, detido em Luanda. O coordenador do Observatório Político e Social de Angola (OPSA), Sérgio Calundungo, afirmou hoje que as autoridades angolanas não parecem interessadas em investigar os incidentes em Cafunfo e defendeu que o Presidente angolano se deve pronunciar sobre o caso. “Não parecem interessadas” é uma forma eufemística de falar do assunto quando, de facto, até dentro do MPLA se diz que as autoridades não estão interessadas em… mostrar que as ordens superiores fora para matar primeiro e…

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Falta acabar 1992. É isso, não é?

A UNITA, principal partido da oposição que o MPLA ainda (não se sabe se por muito tempo) permite em Angola, classifica de “ataques xenófobos e racistas” o conteúdo do comunicado do Bureau Político do MPLA, partido no poder há 45 anos, sobre os confrontos mortais do passado 30 de Janeiro em Cafunfo, na província da Lunda Norte. A UNITA considera de baixaria os ataques à figura do seu presidente e lembra que, devido ao conflito armado, muitos dirigentes, incluindo personalidades do partido governante, viram-se forçados a obter duas ou mais…

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Génios do MPLA têm o cérebro (potável) no intestino

O Bureau Político do MPLA, no poder em Angola há 45 anos e liderado por João Lourenço, critica o posicionamento de líderes políticos e personalidades da sociedade civil (incluindo altos dignitários da Igreja Católica) que condenaram o que muitos chamaram de “massacre” na aldeia de Cafunfo, na província da Lunda Norte, quando confrontos entre as forças de segurança e manifestantes convocados pelo Movimento do Protectorado Lunda Tchowe deixaram um número ainda indeterminado de mortes no dia 30 de Janeiro. Em comunicado divulgado no fim-de-semana, aquele órgão de apologia bajuladora ao…

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(Ainda) longe de 27 de Maio de 1977

O Bureau Político do MPLA, partido no poder há 45 anos e liderado pelo general João Lourenço (também Presidente da República e Titular do Poder Executivo), criticou hoje as vozes que “se levantaram precipitadamente”, entre elas a UNITA, maior partido da oposição que o próprio MPLA ainda permite que exista em Angola, para acusar as autoridades de terem cometido “um massacre contra supostos meros manifestantes”. A posição foi expressa numa declaração sobre os últimos acontecimentos ocorridos em Cafunfo, município do Cuango, província da Lunda Norte, onde em 30 de Janeiro,…

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Presidente aguarda “ordens superiores”

UNITA, CASA-CE e PRS consideram que ministro do Interior (Eugénio Laborinho) e comandante-geral da Polícia Nacional do MPLA (Paulo de Almeida) deviam ser exonerados. Para a oposição, autoridades tiveram “comportamento pouco digno” após incidente no Cafunfo. Será que ainda ninguém percebeu que Angola não é um Estado de Direito Democrático? Num comunicado divulgado após uma reunião que decorreu hoje, em Luanda, os representantes parlamentares da UNITA, CASA-CE e PRS defenderam a demissão do ministro do Interior, Eugénio Laborinho, e do comandante-geral da Polícia Nacional (do MPLA), Paulo de Almeida, salientando…

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Kim Laborinho Jong-un ou Kim Almeida Jong-un?

O grupo parlamentar da UNITA, maior partido da oposição que o MPLA ainda permite que exista em Angola, denunciou hoje que uma viatura com mantimentos foi impedida de os entregar aos cinco deputados e dois activistas retidos, desde quarta-feira, à entrada da vila de Cafunfo. Numa denúncia pública, o grupo parlamentar da UNITA referiu que os deputados foram impedidos pela Polícia do MPLA de receber os mantimentos que lhes foi prontamente enviado, a partir do município do Cuango. De acordo com a nota, os deputados e activistas passaram fome horas…

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Mortes, medo e fuga em Cafunfo

Um activista denunciou hoje que uma pessoa foi baleada durante a madrugada de hoje em Cafunfo, a vila mineira onde no passado sábado várias pessoas morreram num incidente caracterizado como “ato de rebelião” pelas autoridades e “massacre” por organizações internacionais, Igreja Católica de Angola e partidos da oposição. De acordo com Jordan Muacabinza, morador em Cafunfo, o incidente aconteceu no bairro Elevação e o jovem terá sido baleado num pé. “Houve muitos disparos como se fosse um confronto entre as forças do Governo e os inimigos”, contou, deixando um apelo…

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Fogo-fátuo de um Presidente… fátuo

Justin Pearce, investigador da Universidade de Sussex especialista em questões africanas considera que os protestos dos últimos dias em Angola resultam da falta de atenção do poder central e do descontentamento no interior. É assim que funcionam as ditaduras. É assim que funciona o MPLA, partido que está no Poder há 45 anos. No entanto, pelo menos desde 1995 (ano em que o Folha 8 surgiu) que a comunidade internacional não pode alegar desconhecimento. “Estes protestos lembraram-nos que Cabinda e as Lundas, distantes de Luanda, não têm estado na agenda…

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Legitimidade dos lunda tchokwe é semelhante à dos cabindas

A legitimidade das reivindicações autonomistas da população Lunda tchokwe em Angola, violentamente reprimidas este sábado pelas autoridades policiais angolanas, “é semelhante à dos cabindas” e “a exploração de diamantes na região acentuou” essas reivindicações, disseram à Lusa investigadores. “Tal como Cabinda, a Lunda – actualmente dividida em Lunda-Norte e Lunda-Sul – também se congregou na Angola colonial portuguesa através de tratados de protectorado, assinados em 1885 e anos seguintes pelas autoridades locais, e por Henrique Carvalho, um militar português, que representou Portugal”, e enquadram-se na estratégia de ocupação territorial decorrente…

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