NEM EM ANGOLA, NEM EM CABINDA, O MPLA RESPEITA OS DIREITOS HUMANOS

A organização não-governamental (ONG) Human Rights Watch (HRW) apela ao Governo de Angola para cessar “de imediato a longa repressão” contra activistas políticos e de direitos humanos na sua colónia de Cabinda a que o MPLA chama de província (tal como Portugal chamava a Angola ou a Indonésia chamava a Timor-Leste, lembram-se?). m comunicado, escreve a HRW que “desde que o Presidente João Lourenço tomou posse em Setembro de 2017, as autoridades de Cabinda prenderam e detiveram arbitrariamente mais de 100 activistas por se envolverem em actividades de direitos humanos…

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FLEC REIVINDICA MORTE DE SOLDADOS ANGOLANOS

A Frente de Libertação do Estado de Cabinda (FLEC) reivindicou hoje a morte de três militares angolanos em resultado de uma operação realizada sexta-feira na área de Miconje, região de Buco Zau, na qual morreram ainda dois cidadãos brasileiros. m comunicado de imprensa, assinado pelo chefe da direcção das Forças Especiais das FAC, tenente-general João Cruz Mavinga Lúcifer, a FLEC afirma que os dois cidadãos brasileiros trabalhavam na Mineradora Lufo, que se dedica à exploração de ouro naquele território. “A FLEC-FAC lamenta a morte dos dois cidadãos brasileiros que acreditaram…

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ADEUS, IRMÃO. A LUTA CONTINUA

Morreu o padre Casimiro Congo, uma das vozes da luta pela independência de Cabinda. Era meu amigo. Tinha 71 anos. Durante vários anos foi uma das poucas vozes a defender abertamente a independência de Cabinda. Por Orlando Castro oi professor, governante e bispo da Igreja Católica americana na colónia angolana de Cabinda. Denunciou o colonialismo português e também o que chamou de “escravatura imposta” por Luanda em Cabinda. Durante vários anos foi uma das poucas vozes a defender abertamente a independência de Cabinda, que nunca renegou, mesmo depois de ser…

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CABGOC FINANCIA CENTRO DE COSTURA EM CABINDA

A subsidiária da Chevron em Angola, a Cabinda Gulf Oil Company Limited (“CABGOC”) adjudicou um contrato à Ajuda de Desenvolvimento de Povo para Povo (ADPP), uma organização não-governamental, para a gestão de um centro de formação profissional e centro de costura, localizado na província de Cabinda. ste projecto insere-se no âmbito da estratégia de investimento social da CABGOC e visa reforçar a capacidade institucional do centro de testagem e aconselhamento de VIH das Irmãs de Maria Imaculada, através da criação de um negócio gerador de rendimento e da capacitação dos…

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CABINDAS NÃO DEVEM CALAR-SE. FLEC DEVE MANTER CHAMA DA LUTA

Sim, perante a violência política e militar expressa do regime, a falta de vontade e a sua incapacidade de tentar resolver o caso de Cabinda, nós, os cabindas, temos apenas um dever, o de não ceder à nossa obrigação moral de nos defendermos. Defender o nosso território contra a ocupação angolana do MPLA. Por Osvaldo Franque Buela (*) ste dever para nós não é de calar as nossas bocas, nem de largar as nossas canetas e nem deixar de lutar por todos os meios pacíficos como militares como fazem os…

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DA UCRÂNIA A CABINDA, FLEC DESMASCARA O MPLA

A Direcção política da FLEC-FAC divulgou um comunicado criticando o facto de Angola ter anexado Cabinda e ser agora, depois de várias oscilações, contra a anexação de territórios ucranianos por parte da Rússia. is, na íntegra, o comunicado da organização liderada por Emmanuel Nzita, presidente da FLEC-FAC: «1- A então URSS, em 1974, exerceu toda a sua influência político-diplomática, militar e logística, para que a Colónia Ultramarina Portuguesa de Cabinda, fosse militarmente ocupada pelo seu aliado natural, o MPLA. Os arquivos da nossa organização, a FLEC-FAC, conservam o papel de…

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FLEC REITERA ACUSAÇÕES A PORTUGAL

A Frente de Libertação do Estado de Cabinda (FLEC) acusou hoje – com toda a razão – o Governo português de “apoiar militarmente a agressão angolana em Cabinda”, pedindo ao Parlamento Europeu para “denunciar a ambiguidade” de Portugal neste diferendo político-militar. ssim, “face à agressão angolana no território de Cabinda, apoiada pelo Governo português, a FLEC-FAC apela ao Parlamento Europeu e à comunidade internacional para condenar e sancionar Portugal pelo seu apoio militar à agressão angolana em Cabinda”, lê-se no comunicado, em que se acrescenta um alerta aos deputados do…

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SAARA OCIDENTAL EXISTE. CABINDA TAMBÉM!

Angola reitera o seu apoio ao Saara Ocidental, defendendo novas negociações entre Marrocos e a Frente Polisário e exortando a “comunidade internacional” a tomar decisões sobre a situação dos Territórios Não Autónomos. Numa nota divulgada pela Representação da República de Angola nas Nações Unidas, indica-se que a embaixadora Maria de Jesus Ferreira (foto) fez esse apoio expresso durante uma intervenção no Comité Especial de Política e Descolonização das Nações Unidas. De acordo com o documento, com a data de hoje, a diplomata referiu-se em concreto à questão do Saara Ocidental…

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O VAZIO TOMOU POSSE…

Sim, o vazio tomou posse, e a covardia de um Tribunal Constitucional sob as ordens do regime decidiu confiar o país ao cidadão João Lourenço que nunca conseguiu ser o presidente de todos os angolanos, aquele que nunca tentou ficar e subir acima a confusão partidária, através de um golpe constitucional cujo culminar do que espera o povo angolano nos foi oferecido hoje por este discurso vazio. Por Osvaldo Franque Buela (*) Este vazio que nos foi servido pelo chefe impostor não deve surpreender ninguém, porque apesar de roubar a…

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LONGAS MEMÓRIAS TÊM 100 ANOS

Adriano Moreira faz hoje 100 anos. Em Julho recebeu, em Portugal, o grau de Doutor Honoris Causa do Instituto Universitário Militar. Em Junho foi agraciado pelo Presidente da República com a Grã-Cruz da Ordem de Camões. Recordemos o que, sobre Cabinda, escreveu em artigo publicado Diário de Notícias em 30 de Novembro de 2004. «Nesta questão da globalização, em que circulam expressões como Estado-continente para designar os de maior extensão territorial e Estado-baleia para referir os das populações desmedidas, acrescendo o fenómeno dos grandes espaços que agregam várias soberanias cooperativas,…

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