Fiscais ou ladrões,
ou os dois em um?

Se quem rouba uma galinha para alimentar os filhos é ladrão, que nome devemos dar a agentes da autoridade que, por força da farda e das armas, roubam quem tenta, perante a fantasmagórica crise do país, ganhar a vida sem recurso à criminalidade, à violência, à prostituição? Regular e recorrentemente o Folha 8 tem denunciado, e continuará a fazê-lo, os excessos dos fiscais e agentes policiais, iguais ou piores dos delinquentes primários, contra as heróicas mulheres angolanas, vendedores ambulantes e zungueiras. O que esses fiscais e agentes policiais fazem é…

Leia mais

Linhagem pura sempre foi
(e sempre será) a do MPLA

As autoridades tradicionais de Luanda manifestaram-se hoje preocupadas com a “proliferação e invasão de sobas” que “não fazem parte da linhagem” da capital angolana, referindo que a situação surge por “interesses de terceiros” por recompensas financeiras. Quem diria, não é? Estranho num país que há 44 anos só se interessa por esquemas financeiros. Segundo o secretário das Autoridades Tradicionais de Luanda, João Adão, a presença excessiva de sobas (autoridades tradicionais) distantes da linhagem dos ancestrais de Luanda tem causado enorme confusão nas suas actividades. “É que hoje por intermédio de…

Leia mais

Sobas e reis? MPLA exige
mais do que vassalagem

A ministra da Cultura de Angola, Carolina Cerqueira, defendeu hoje, em Luanda, uma “reflexão aturada” sobre o papel das autoridades tradicionais, estimadas actualmente em cerca de 50 mil. Tem razão. É que já não basta estarem todas ao serviço do MPLA. Estão a perder o poder de determinar em quem é que as suas comunidades devem votar, o que é uma clara chatice. Carolina Cerqueira discursava na abertura do III Encontro sobre as Autoridades Tradicionais em Angola, que tem entre vários objectivos fazer uma reflexão sobre o lugar e papel…

Leia mais

Passividade de quem manda perante a raiva dos… cães

A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou hoje, em Luanda, que o surto de raiva provocou na capital angolana, em 2016, um total de 113 óbitos, das quais 24 eram crianças com menos de cinco anos. A informação foi divulgada pelo representante da OMS em Angola, Hernando Agudelo, durante o lançamento de uma nova campanha de vacinação animal contra a raiva, que decorreu no município de Cacuaco, um dos mais populosos de Luanda e um dos mais afectados pelo surto em 2016. “Neste momento, temos um grande incremento do número…

Leia mais