O SILÊNCIO COBARDE ANTE O ASSASSINATO DO DIREITO E DA LEI

Em função do suposto golpe “juvenil” de Estado Eu sou covarde! Eles são, partidocratamente, covardes! Nós somos, medrosamente, covardes! Por William Tonet E somos por deixar desfilar, em tapete manchado com o sangue dos nossos cidadãos, do nosso sofrimento, a monstruosidade de uma lei subvertida, na visão obtusa da arrogância instalada, com a força do fusil bélico, que nos vai sufocando e assassinando, intelectual e fisicamente. Ainda não refeitos do GENOCÍDIO do Monte Sumi, no Huambo, onde as tropas militares e policiais do regime cometeram crimes hediondos e violentos, caricatamente,…

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Angola vai crescer mas diferente das contas do governo

Angola vai crescer mas diferente das contas do governo - Folha 8

A economia que, para alguns, tem na matemática a sua espinha dorsal, não pode ser vista como uma ciência de elucubrações políticas, pelo contrário ela, no seu desbobinar deve ser realista, pragmática e exacta, nos dados para apreciação e materialização. Por William Tonet I nfelizmente, para os angolanos, ao longo dos anos, não tem sido esta a prática do actual regime, que faz da economia, uma alavanca reprodutora de capitais, não visando o desenvolvimento sustentável do território, em primeira instância, mas o alimentar de fins partidocratas e o enriquecimento ilícito…

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Mentira eleita verdade

Mentira eleita verdade - Folha 8

O Acórdão do Tribunal Constitucional de Angola, ao considerar o Presidente da República como órgão de soberania, por incrustação no art.º 105.º da CRA, perdeu uma grande oportunidade de higienizar a independência da sua acção. Por William Tonet A o invés de escolher carreiros sinuosos deveria adoptar o Caminho da Lei, considerando inconstitucional essa norma, uma vez o “individual-titular”, não tendo sido nominalmente eleito, não tendo tomado posse como deputado e renunciado este mandato, não pode configurar como órgão de soberania. É um crime de interpretação da norma. Destarte, a…

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Contradições de um intolerante tolerante ou quando é preciso dar nome à PAZ (III)

Contradições de um intolerante tolerante ou quando é preciso dar nome à PAZ (III) - Folha 8

Remember 2014, a nossa pobreza e a corrupção deles (V) Alguém pode levar a sério, um discurso com lugares comuns, ante a intolerância permanente, contra os adversários políticos e os intelectuais não bajuladores, bem como a violação grosseira da própria “Constituição Jessiana”? Por William Tonet O que significa, “vamos fazer tudo para neutralizar as causas da intolerância política”, como disse José Eduardo do Santos, na mensagem de ano novo, quando são quilométricas acções ilícitas praticadas pelo regime que nos (des)governa desde 1975? Os exemplos de banalização da intolerância, se persistem…

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Contradições de um intolerante tolerante ‪ou quando é preciso dar nome à PAZ (II)

Contradições de um intolerante tolerante ‪ou quando é preciso dar nome a PAZ (II) - Folha 8

Remember 2014, a nossa pobreza e a corrupção deles (IV) Como nos referimos, no texto anterior é preciso mais do que simples discursos, quando um líder, tem noção do amontoado de pendentes políticos, ousa estratégias para desamarrar o país de traumas do passado, que continuam a calcorrear na mente de milhões de autóctones angolanos. Por William Tonet O genocídio, os massacres e os assassinatos selectivos, protagonizados pelo regime e consulado deveriam encadear a mente de José Eduardo dos Santos, para desembocar num horizonte político, capaz de contribuir para a consolidação…

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Contradições de um intolerante tolerante ou quando é preciso dar nome à PAZ (I)

Remember 2014, a nossa pobreza e a corrupção deles (III) ‪ A intolerância em Angola é algo de congénito, melhor, está ligada às entranhas do actual governo e da ideologia partidocrata que dele emana. Tanto assim é que nunca se assistiu a uma “mea culpa”, nem de “juris ideologicum” nem “de fato partidarium”, in MPLA, quer como movimento de libertação nacional quer como de partido do Trabalho ou da Corrupção Institucional. Por William Tonet ‪Q uando o actual “Presidente dos angolanos do MPLA” traz a terreiro um tema tão sublime,…

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MPLA: De proletários a proprietários vorazes

MPLA: De proletários a proprietários vorazes - Folha 8

Remember 2014, a nossa pobreza e a corrupção deles (II) No dia 11 de Novembro de 1975, data proposta por Álvaro Holden Roberto, então presidente da FNLA, durante os Acordos do Alvor (Portugal), como data para a proclamação da Independência, o MPLA – que tudo fez para evitar a realização das eleições gerais, naquela altura, proclamou o novo ente jurídico internacional, como República Popular de Angola, de orientação socialista. Por William Tonet (*) Q uem reivindicasse a ideologia seguida, mesmo intramuros, tinha uma séria resposta de Agostinho Neto: fuzilamento, sem…

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Isabel. A mulatinha zungueira dos ovos de “Ourorrupção”

Isabel a mulatinha zungueira dos ovos de “Ourorrupção” - Folha 8

Remember 2014, a nossa pobreza e a corrupção deles (I) Hoje é um novo dia de um novo ano, 2015. Os angolanos jamais dormirão descansados, depois das agruras de 2014. O petróleo criou uma crise, dizem os mesmos políticos que ontem disseram, lembram-se?; Angola está blindada e a crise não atravessará as nossas fronteiras. Quimera! Por William Tonet* Amá gestão, a delapidação do erário público, a privatização partidocrata da justiça, a banalização da Constituição, a discriminação, os assassinatos selectivos e a corrupção foram as grandes imagens de marca. Veja estes…

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Ano da vitória da baderna

Ano da vitória da baderna - Folha 8

2014 está a fazer a primeira esquina para entregar o cronómetro ao 2015. E o que nos apraz fazer, nesta hora? Balanço! Por William Tonet O que houve de bom e de mau em 365 dias. Positivo a) O regime criou os primeiros bilionários e milionários de Angola e África, constituindo um orgulho para uns poucos, claro, os do próprio sistema. b) A corrupção foi institucionalizada, deixando de ser considerada um crime, para certos, governantes… c) A violação grosseira da Constituição não constitui crime, pelo contrário, premeia o prevaricador. d)…

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As mentiras de Álvaro Sobrinho. Eles roubavam tudo

As mentiras de Álvaro Sobrinho. Eles roubavam tudo - Folha 8

Aquela que muitos consideram, uma especializada quadrilha de larápios, não pára de surpreender pelos tentáculos e táctica, muitas, financeiramente dantescas. Por William Tonet D e audição em audição, na Assembleia da República, em Portugal, os ex-homens fortes do BES, surgem com novas revelações, que nos levam a acreditar, termos andado, durante muito tempo enganados, melhor, copiosamente enganados, por uma espécie de corja endinheirada, que manipulava com maestria dados financeiros, para se beneficiar, defraudando clientes e o sistema bancário de vários países. Vistos como iluminados financeiros, transitavam com a máxima impunidade…

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