GOVERNAÇÃO “ABERRANTE E INDIGNA”

O economista Alves da Rocha disse hoje que as desigualdades sociais em Angola são “aberrantes e indignas” e relevou que entre 2014 e 2021 perderam-se 326 dólares (337 euros) por ano de rendimento médio por habitante no país. ludindo aos relatórios da missão do Fundo Monetário Internacional (FMI) e da fundamentação do Orçamento Geral do Estado (OGE) angolano nesse período de oito anos, o economista sinalizou que entre 2017 e 2021 a perda foi de 315 dólares (293 euros) anuais por cada cidadão. Os dados de base, retirados das referidas…

Leia mais

(EXCLUINDO OS POBRES) ANGOLA NÃO TEM POBRES

O economista Alves da Rocha criticou hoje a falta de políticas públicas “consistentes” para a redução da “tremenda” taxa de pobreza em Angola e estimou que a economia angolana deve crescer entre os 2,3% e 2,5% em 2023. egundo este economista, “a nossa previsão no CEIC (Centro de Estudos de Investigação Científica) é que este ano o crescimento do país andara a volta dos 2,3% a 2,5%, não se afastando das previsões do FMI (Fundo Monetário Internacional) e do Banco Mundial, que poderão ser ainda mais baixas”. As previsões “são…

Leia mais

Contratos públicos?
Com o MPLA… não!

O director do Centro de Estudos e Investigação Científica da Universidade Católica de Luanda, Manuel Alves da Rocha, disse em Lisboa que há projectos públicos no país que estão a ser adjudicados pelo Governo sem contratos públicos. Tudo normal, dirão certamente os paladinos do virtuosismo do Governo de João Lourenço. “Têm vindo a público informações sobre contratos sem concurso público, de menor valor do que no tempo de José Eduardo dos Santos (ex-Presidente de Angola), é certo, mas não é uma boa informação sabermos que há adjudicação de projectos com…

Leia mais

Receita infalível do FMI:
saber viver sem… comer

O economista angolano Alves da Rocha disse hoje que o Fundo Monetário Internacional (FMI) e outras entidades internacionais são prejudiciais à economia angolana e que Angola precisa de um modelo económico próprio em vez de “copiar” o que vem de fora. Pois. Estão a receitar que vivamos viver sem… comer. E como o Governo tem, pelo menos, três refeições por dia… De modo diferente pensa o Titular do Poder Executivo (“provavelmente” também o Presidente da República e do MPLA) que ainda agora afirmou, no Japão, que “para criar as condições…

Leia mais

Se o Poder corrompe, o que dizer do Poder absoluto?

O economista Alves da Rocha disse hoje, em Luanda, que, em Angola, os problemas de transparência na contratação pública não estão apenas na atribuição das obras, mas sim na “incidência política muito grande” que existe. Mas será mesmo assim quando a mesma pessoa é, entre outros cargos, presidente do único partido que governou o país, Titular do Poder Executivo e Presidente da República? Alves da Rocha falava hoje em declarações à agência Lusa, à margem da apresentação do relatório sobre o Custo de Desenvolvimento de Infra-estruturas em Angola, elaborado em…

Leia mais

Um logro chamado FMI

O economista Manuel Alves da Rocha mostrou-se hoje, na província do Huambo, incrédulo na eficácia do recente acordo entre o Governo e o Fundo Monetário Internacional (FMI) para o ajustamento estrutural da economia nacional. Se por dizer o mesmo o Folha 8 é catalogado como marimbondo, isso significa que há cada vez mais… marimbondos. Ao ministrar uma aula magna sobre “Desafios da sustentabilidade financeira do Estado e das autarquias”, na Faculdade de Economia, Manuel Alves da Rocha (responsável pelo Centro de Estudos e Investigação Científica (CEIC) da Universidade Católica de…

Leia mais

É prioritário resolver a falta de dólares

Alves da Rocha, director do Centro de Estudos e Investigação Científica (CEIC), defende que mais do que a introdução do euro ou do yuan chinês em Angola, como alternativa aos escassos dólares, é necessário priorizar, em definitivo, o acesso a divisas. P ara Alves da Rocha, economista do CEIC, instituição da Universidade Católica de Angola, a moeda estrangeira deve “deixar de circular em paralelo” com o kwanza, como acontece actualmente, mas agravada nos últimos meses com a desvalorização de mais 30 por cento na moeda nacional face ao dólar norte-americano,…

Leia mais

Assessorar ou branquear?

Assessorar ou branquear? - Folha 8

O director do Centro de Estudos e Investigação Científica (CEIC) da Universidade Católica de Angola, Alves da Rocha, considera “positiva” a entrada do gigante norte-americano Goldman Sachs na emissão de dívida pública angolana, embora questione os motivos. “F iquei surpreso pelo facto deste gigante financeiro americano ter aceitado dar o seu aval a um Governo onde a maior parte das suas acções é desprovida de transparência”, afirmou hoje à Lusa o economista Alves da Rocha. Como o F8 noticiou, o Governo escolheu o Goldman Sachs para liderar um grupo de…

Leia mais