Somos um país (ir)real

O MPLA, reconheça-se, continua a querer transformar a Angola deles num país desenvolvido e de referência em África e no Mundo. Estão no poder há 40 anos, mas isso é muito pouco. Sua majestade o rei de Angola, José Eduardo dos Santos, ainda tem muito para roubar ao seu Povo. Por Orlando Castro Em abono da sua perpetuação no poder, o MPLA aponta alguns índices que são claros: por cada 1.000 nados vivos morrem em Angola 156,9 crianças até aos cinco anos, apresentando por isso a mais alta taxa de…

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País rico só para alguns

A UNITA afirmou hoje, em comunicado, que ao fim de 40 anos de independência nacional os angolanos não viram as suas condições de vida melhoradas e que ainda há “discriminação” no país. N uma declaração sobre o aniversário da independência de Angola, hoje assinalado, a UNITA sublinha que a liberdade do país, após 500 anos de colonização portuguesa, foi saudada com “muito entusiasmo e expectativas” pelo povo. Contudo, o partido fundado por Jonas Savimbi (um dos signatários do Acordo de Alvor) também sublinha que os angolanos aguardavam não só pela…

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40 anos é muito tempo
36 anos é tempo a mais

Angola celebra hoje 40 anos de independência com toda a pompa e circunstância. Somos um país ricos, mas não somos um rico país. Desfile civil e militar e discurso do Presidente (nunca nominalmente eleito e no poder há 36 anos) José Eduardo dos Santos, marcam os festejos. A s festividades iniciaram-se com o hastear da bandeira, pelo vice-presidente da República, Manuel Vicente, seguindo-se a deposição de uma coroa de flores no sarcófago do primeiro Presidente de Angola, António Agostinho Neto. O desfile cívico contará com blocos dos antigos combatentes e…

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A festança está por aí

O lançamento de 18 mil balões luminosos à meia-noite, na baía de Luanda, onde são esperadas cerca de 60 mil pessoas, marca hoje o arranque das celebrações dos 40 anos de independência de Angola. O objectivo desta iniciativa privada é reunir ao longo da marginal da capital angolana o maior número de pessoas possível, para lançarem, simbolicamente, um desejo para todos os angolanos. Segundo os organizadores, a concentração e entrega grátis dos balões começa às 22 horas e à meia-noite começa o lançamento dos balões luminosos. Na quarta-feira, as festividades…

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A sua bênção líder divino!

O ministro das Relações Exteriores de Angola, Georges Chikoti, defende que os angolanos devem estar “orgulhosos” pelos 40 anos de independência do país, mas ainda precisam de trabalhar “muito mais” para a construção de uma nação firme. B em nos queria parecer. Temos de trabalhar “muito mais” para, a fazer fé no que se passou nestes 40 anos, continuar a alimentar os poucos que têm muitos milhões. Aliás, reconhecemos, é para isso mesmo que existem os escravos… Georges Chikoti comentava, em declarações à agência Lusa, a passagem dos 40 anos…

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Um só partido, dois heróis

Em Setembro de 2009, o então ministro da Educação de Angola, Burity da Silva, afirmou que “a construção da angolanidade deve ser edificada com a participação de todas as culturas existentes, sem critérios estereotipados de exclusão”. Por Orlando Castro P rova dessa tese, segundo o regime, continua a ser a comemoração do Dia do Herói Nacional em homenagem, pois claro, a António Agostinho Neto. Com 40 anos de independência, Angola continua a ser o MPLA e o MPLA continua a ser Angola. Foi assim, é assim e – pelos vistos…

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Deixem-nos (continuar a) ser optimistas

Estamos na recta final para a comemoração dos 40 anos da independência de Angola, reconhecida por nós como a Dipanda. É, talvez, uma boa altura para começarmos a fazer – ou tentar fazer – um balanço e perspectivas para Angola para os próximos anos. Por Eugénio Costa Almeida Investigador académico N a realidade é mais correcto escrever “tentar fazer” do que avançarmos para afirmação de um balanço do que já aconteceu nestes 40 anos e, ainda mais difícil, perspectivar, nos actuais tempos de crises económica, política e social, o que…

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