João Lourenço convida a oposição para um jogo de xadrez

Diz-se nos círculos que privam com o líder dos camaradas que o jogo de xadrez é o que ele melhor domina, e no momento em que se encontra em plena queda de popularidade, dopado por uma má governação nunca vivida durante os mais de 45 anos de regime, o presidente dos camaradas, que nunca conseguiu ser presidente de todos os angolanos, encontra-se nas profundezas da armadilha da sua própria estratégia de governação. Por Osvaldo Franque Buela Qual é a estratégia que ele próprio escolheu para minar a sua própria governação…

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Sai uma revisão à pressão e com muita espuma

Depois de um mês de silêncio sepulcral da parte do Senhor Presidente da República João Lourenço, eis que Sua Excelência tira uma carta da manga na abertura da segunda sessão ordinária do Conselho de Ministros, uma proposta de revisão pontual da Constituição. Por Carlos Pinho (*) Eu de facto vi-o numa reportagem do passado dia 2 de Março na TPA, a apresentar o seu discurso. Só que a minha esposa, incomodada com o tom monocórdico do discurso de Sua Excelência, intimou-me a mudar de canal, sob pena de adormecermos perante…

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Ao fim de quase quatro anos, será para valer?

Nesta terça-feira, 2 de Março de 2021, o Presidente da República de Angola anunciou uma revisão pontual da Constituição, tendo como objectivos, entre outros, clarificar os mecanismos de fiscalização política, dar direito de voto a residentes no estrangeiro e eliminar o princípio de gradualismo nas autarquias. Por José Marcos Mavungo (*) Depois de quase quatro anos de resistência, João Lourenço considera agora a necessidade de fazer mudanças dentro da lei fundamental de Angola. Eis que o Presidente da República agora, já admite alterações com a necessidade de “preservar a estabilidade…

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Cabinda, o túmulo do arcaísmo do regime ilegal do MPLA

Quando em Portugal se discute sobre a demolição do monumento dos descobrimentos, em Cabinda procura-se sepultar o arcaísmo mental, herdado do regime ilegal do MPLA, instalado há 46 anos. Por Emmanuel NzitaPresidente da FLEC/FAC O último quartel do séc. XX, marca um destaque indelével, na luta do povo de Cabinda. Estamos no séc. XXI, com datas memoráveis na história da nossa resistência. – 1 de Agosto de 2006. Assinatura do Memorando de Desentendimento e “Estatuto Especial para Cabinda”;– 3 de Junho de 2016. Falecimento do líder fundador da FLEC/FAC. Nzita…

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MPLA, pontapés na História e um tiro nos pés

Na ânsia de querer apagar tudo anterior a 2017, o presidente João Lourenço, formado em História, transformou-se num revisionista. Por Emídio Fernando (*) Director da Rádio Essencial O historiador João Lourenço está a permitir que o MPLA dê verdadeiros pontapés na história do partido, que ele lidera. E assim vai permitindo que Angola entre por caminhos de discussão ideológica, a roçar as estratégias da extrema-direita europeia. Nos últimos tempos, Angola tem assistido – melhor, uma certa Angola que se preocupa com assuntos políticos e medra nas redes sociais – a…

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Quem é João Lourenço para não ser citado?

O Presidente da República e do MPLA, João Lourenço não deveria perder tempo escondendo a sua incompetência, que já está mais do que escancarada, justamente, com a tentativa de deturpação do sentido da aplicação do respeito e assassinato do direito de opinião, quando merece e deve ser. Por Fernando Vumby (*) As pessoas ao manifestarem as suas ideias e opiniões merecem respeito ao invés de intimidação, ameaças de quase tudo e mais alguma coisa, numa constante em Angola. No caso do conceituado jornalista Mariano Brás eu não vejo crime nenhum…

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Divagações sobre tratados e não só

O artigo do Carlos Pacheco recentemente publicado neste jornal sobre a morte anunciada do MPLA e a problemática do lixo na cidade de Luanda, podem parecer assuntos díspares, mas efectivamente são a constatação empírica da incapacidade congénita do MPLA em ter uma atitude governativa digna e civilizada. Por Carlos Pinho (*) As considerações de Carlos Pacheco, e de outros autores noutras publicações jornalísticas têm, não só, mas principalmente por base os acontecimentos de Cafunfo e muito em concreto, a postura violenta e criminosa da Polícia Nacional de Angola. Recuando no…

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Afinal quem é o estrangeiro?

O João Melo é um cómico fracassado, muitas vezes demasiado macabro e subserviente aos dogmas de um partido, que variam como o estado do tempo ou as modas do oportunismo que facilita o parasitismo. Ele diz que “há momentos na vida das nações em que o posicionamento individual de cada um, mais do que político e/ou partidário, deve ser ético e moral”. Por Domingos Kambunji Nós, que não temos filiação política e/ou partidária nem disciplina para a militância subserviente, acreditamos que a ética e a moral devem estar presentes em…

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A morte anunciada do MPLA

Os gérmens de decadência no MPLA são perceptíveis. Cafunfo é um sintoma claro da incapacidade de este partido se renovar e democratizar. É hora de os angolanos começarem a chamar as coisas pelos seus próprios nomes. Por Carlos Pacheco Historiador angolano (*) Abala-me olhar para o grande espelho chamado Angola e ver nele novos crimes atrozes apontados ao coração da cidadania e da sociabilidade política. Quando se pensava que as velhas práticas de ilegalidade contra a vida humana no regime do MPLA se tinham moderado depois das fatídicas manifestações de…

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Kiferro nunca aceitou ser da DISA

O país, ao longo do seu curto, mas tortuoso período de existência tem visto partir, injustamente, valorosos filhos, muitas vezes, por pensarem diferente, como ocorreu com Kiferro, primeiro ostracizado, por grande parte dos jovens da sua geração, tudo por não ter aceite integrar, até os últimos dias da sua vida, a tenebrosa DISA, a polícia de Estado secreta de António Agostinho Neto. Por Fernando Vumby (*) Como ex-preso político da PIDE/DGS, no ex-campo prisional de São Nicolau dizia: “Não lutei por Angola, na clandestinidade, para me transformar em ‘bufo’ dos…

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