ACTUAR JUNTOS

Para actuarmos juntos… Devemos todos quebrar o silêncio pela dignidade de nossa luta. Estamos em vésperas do final do ano de 2021, e para mim é o momento de nos lembrar que este ano foi, para Cabinda, um dos mais dolorosos da nossa história a nível político interno. Por Osvaldo Franque Buela (*) Em primeiro lugar, perdemos o nosso primeiro deputado independente no Parlamento angolano, que mais tarde se tornaria um dos vice-presidentes da UNITA, que foi um dos co-fundadores da ex-Mpalabanda, o falecido Manuel Raul Danda. É uma perda…

Leia mais

ELEIÇÃO DE TODOS OS PERIGOS

A eleição de todas as apostas e de todos os perigos, em Angola, é o tema central do livro de Osvaldo Franque Buela, prefaciada pelo Professor Eugénio Costa Almeida, uma obra em que o autor trata e apresenta a temperatura de uma eleição num clima político muito tenso em todo o país. Este clima social muito tenso não se deve apenas à má governança observada durante este mandato presidencial, nem pela crise de saúde de Covid-19, mas também é mantido e alimentado por um regime que está perder credibilidade e…

Leia mais

O PLANO VENENOSO DE JOÃO LOURENÇO PARA DESTRUIR A UNITA

Acompanhei com muita atenção e apreensão, o discurso fútil e intriguista do Presidente da República e do MPLA, João Manuel Gonçalves Lourenço, quando dava posse ao Mais-Velho Isaías Henriques Ngola Samakuva, na reunião do Conselho da República que teve lugar hoje dia 25 de Outubro de 2021. Por Joaquim Nafoia (*) Considerei as palavras do Presidente da República que dirigiu ao empossado como sendo levianas, imaturas e perigosas. Conclui que João Manuel Gonçalves Lourenço, enquanto Presidente da República não tem a mínima noção da responsabilidade que pesa sobre si enquanto…

Leia mais

Ganhar a todo o custo na secretaria

Quando não se é honesto, não se sabe o que é jogo limpo. Quando não se é honesto, acha-se que se tem o direito a ganhar a todo o custo. Quando não se é honesto, inventam-se mil e um subterfúgios para fazer batota. Quando não se é honesto, tenta-se ganhar na secretaria, nem que para tal se tenha de comprar o secretário. Por Carlos Pinho (*) Quando não se é honesto, presume-se que se tem o direito divino e inquestionável à liderança. Quando não se é honesto, compram-se os adversários…

Leia mais

E dura, e dura e dura…

Ultimamente, não sei se pela influência do calor estival, aqui no Hemisfério Norte, claro incentivador de uma modorra interminável, a verdade é que sempre que pego na caneta para escrever umas linhas sobre Angola, vai-se me a vontade. Por Carlos Pinho (*) Começa a não haver pachorra para a incompetência, preguiça e desonestidade contumazes dos dirigentes do país. Sejam quais forem os níveis directivos de que estejamos a falar. Por isso, e a contragosto, porque sou uma animal de Verão, ou não tivesse nascido em Angola, o fresquinho das poucas…

Leia mais

O colapso do Sistema de Justiça em Cabinda

Em 2006, o regime angolano decidiu (sem o dizer publicamente) que os cabindas já não podiam exercer funções jurisdicionais no seu território. Nesta senda, foram transferidos os três juízes que estavam colocados no Tribunal Provincial de Cabinda: dois por serem de Cabinda, e não poderem continuar a exercer as suas funções naquela província; e a terceira, juíza natural de Luanda e filha legítima do regime, porque há muito reclamava a sua transferência, com o fundamento de que lhe eram confiados os processos mais polémicos e controversos. Por Franck Raskal Em…

Leia mais

A experiência de quem cobre Direitos Humanos

Contar histórias de uma perspectiva dos direitos humanos é um desafio para o jornalismo no Brasil. Ainda que a Constituição Federal e os tratados internacionais garantam tratamento igualitário para todas as pessoas, ainda são constantes as violações principalmente contra mulheres, pessoas negras, LGBTQIA+, indígenas e imigrantes. Por Jeferson Batista (*) Para além de noticiar casos de violência e de descumprimento de leis, o jornalismo em direitos humanos precisa assumir o papel de contextualizar e esclarecer sua audiência sobre o tema, principalmente em uma era marcada pela desinformação. A seguir, algumas…

Leia mais

A “vandalização” da imagem do Presidente

Aconteceu na cidade de Cabinda algo insólito no dia 13 de Setembro: uma senhora entendeu expressar o seu protesto público contra a governação do Presidente João Lourenço rasgando a imagem gigantesca do seu rosto afixada no centro da cidade. Dizia a senhora no vídeo que está a circular: “eu dei-te o poder, mas agora acabou!…” Por Raul Tati O acto foi assistido por um grupo de cidadãos que não só não a impediu de fazer aquilo como apoiou o acto a 100%. Se prestarmos atenção ao vídeo vemos que há…

Leia mais

A ignorância é uma arma

Como se não lhes bastasse o controlo hegemónico das salas de aula, programas como o Fórum TSF, Antena Aberta ou Opinião Pública permitem ver como a brigada fundamentalista toma de assalto o pluralismo. Por Gabriel Mithá Ribeiro (*) O ser humano é indissociável da condição pensante quer enquanto indivíduo, quer enquanto colectivo. Significa que as sociedades apenas existem enquanto tal se produzirem um pensamento colectivo (ou social) autónomo não apenas em relação ao pensamento individual (ou intelectual), mas também em relação ao pensamento de outras sociedades. Serge Moscovici – psicólogo…

Leia mais

Basta. Stop MPLA!

João Lourenço está muito próximo do modelo do líder norte-coreano de Kim Jong-un, e muito longe do modelo Deng Xiao Ping que tinha prometido encarnar na sua governação. Foram quatro anos de desastre total. Cabinda que o diga. Por Osvaldo Franque Buela (*) Bastou-lhe quatro anos para quebrar todos os recordes de má governação, muito longe, a anos-luz do modelo de governo de Deng Xiao Ping, que teve uma onda de solidariedade e muita admiração por parte de alguns analistas políticos e todos os angolanos que acreditaram nas mudanças. Apenas…

Leia mais