José Eduardo dos Santos e o balanço que fará de 2014

Ninguém deve chamar-se José Eduardo - Folha 8

José Eduardo dos Santos, Presidente da República não eleito nominalmente, líder do Governo e do MPLA, está provavelmente a alinhavar o balanço de mais um ano, e como nos anos anteriores, vai partilhá-lo “com todas as famílias angolanas”. Famílias que, assim, ficarão a saber que em 2014 se registaram acontecimentos de “natureza dramática que causaram enormes prejuízos e retiraram do nosso convívio cidadãos que muito ainda tinham para dar à Nação”. Por Orlando Castro ”Que as suas almas descansem em paz e que os seus bons exemplos sejam seguidos pelas…

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Famílias expulsas para dar lugar a projecto imobiliário

Famílias expulsas para dar lugar a projecto imobiliário - Folha 8

Mais de 60 famílias que se dedicam há anos à exploração de sal no Lobito, na província angolana de Benguela, estão a ser expulsas das salinas pela administração municipal sem qualquer indemnização nem aviso prévio, revela a Voz da Alemanha. S egundo populares, as salinas existem há décadas, quando ainda não existia o chamado “Bairro Cabaia”, onde vivem mais de 60 famílias que sobrevivem da exploração de sal natural. Contam que foram parar àquela área depois de lhes terem sido retiradas as suas lavras. Foi nas salinas que encontraram uma…

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Barracas de Barrica são marcos históricos

Barracas de Barrica são marcos históricos - Folha 8

O líder da UNITA, Isaías Samakuva, “terá sido infeliz” em declarações que fez recentemente em Portugal advogando uma “segunda independência” para Angola, disse o embaixador angolano em Lisboa, José Marcos Barrica. Por Orlando Castro Odiplomata respondia a uma pergunta de um ouvinte do Namibe no programa “Angola Fala Só”, da VOA, e considerou ainda de “extravagante” o facto dessa declaração ter sido feita em Portugal, “o país colonizador de Angola” e por Samakuva ser o “primeiro líder da oposição” angolana, com esse estatuto saído de eleições. “Alguma emoção terá invadido…

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Eles gozam à farta com a nossa chipala

Afonso Chipepe

O governo angolano perspectiva para os próximos anos, talvez 20 ou 30, a melhoria da qualidade de vida da população, a prestação de mais atenção à juventude, a promoção de emprego, o desenvolvimento do sector privado e a inserção competitiva de Angola no contexto internacional. Aos anos que estas promessas ecoam pelas barrigas vazias dos angolanos. Desta feita o autor da afirmação de tão mau gosto foi o economista Afonso Chipepe. Em declarações à Angop, a propósito de mais um aniversário da Independência Nacional que se assinala terça-feira (11) e…

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Vistos falsos, portugueses barrados

Vistos falsos, portugueses barrados - Folha 8

Alguns cidadãos portugueses voltaram a ser impedidos de entrar em Angola na última semana por terem vistos falsos, segundo informação do Serviço de Migração e Estrangeiros (SME) angolano. De acordo com o SME, entre 30 de Outubro e 05 de Novembro foram detectados seis casos de tentativa de entrada em Angola com vistos falsos, maioritariamente cidadãos portugueses, no aeroporto internacional de Luanda. Durante o mês de Outubro há registo de pelo menos mais 33 casos do género, envolvendo igualmente, segundo o SME, maioritariamente cidadãos portugueses, que foram impedidos de entrar…

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MPLA precisa de mais 30 anos no poder

MPLA precisa de mais 30 anos no poder - Folha 8

Em 26 de Junho de 2008, o então ministro das Obras Públicas de Angola, Higino Carneiro, disse que o governo do MPLA iria construir ou reconstruir cerca de 1.500 pontes e reabilitar mais de 12 mil quilómetros da rede nacional de estradas até 2012. Por Orlando Castro Fazendo contas, dia 26 de Junho de 2008 até ao dia 31 de Dezembro de 2012 passaram 1.650 dias (contando feriados e fins de semana). Dividindo esses dias pelas 1.500 pontes temos 0,9 pontes por dia. Se dividirmos os tais 12.000 quilómetros de…

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Portugal elogia (pudera!) desempenho do MPLA

Portugal elogia (pudera!) desempenho do MPLA - Folha 8

O embaixador de Portugal em Angola, João da Câmara, afirmou, em entrevista à Angop, que os portugueses vêem com muito orgulho, prazer e gosto o percurso de Angola 39 anos depois da independência, tornando-se numa referência em muitos aspectos ao nível internacional. Que mais poderia ele dizer? Odiplomata, que falava a propósito dos 39 anos da independência do país, a assinalar-se a 11, e da cooperação entre os dois estados, acrescentou que Angola fez um percurso fantástico, principalmente depois da guerra que só trouxe enormes dificuldades. O embaixador disse que…

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Se isto é a independência, o kwanza é um… riacho!

Se isto é a independência, o kwanza é um... riacho! - Folha 8

Os ortodoxos do regime angolano não conseguem deixar às gerações vindouras algo mais do que a pura expressão da cobardia que, entre outras coisas, faz com que milhões de angolanos tenham pouco ou nada, e poucos tenham muitos milhões. Por Orlando Castro Talvez esses génios, quase todos paridos nas latrinas da cobardia, pensem que não é necessário dar corpo e alma à angolanidade (seja, ou não no contexto da Lusofonia). É por isso que alimentam o ódio e a discórdia, o racismo, não reconhecendo que a liberdade deles termina onde…

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Petróleo jorra a rodos. A pobreza também

Petróleo jorra a rodos. A pobreza também - Folha 8

A produção de petróleo em Angola cresceu dez vezes desde a independência do país em 1975, dominando as exportações angolanas. Crescimento só acompanhado pelo número de angolanos que apenas conseguem, quando conseguem, sobreviver. Os números foram apresentados hoje em Luanda pelo ministro dos Petróleos, José Maria Botelho de Vasconcelos, durante um fórum promovido pela Comunidade de Empresas Exportadoras e Internacionalizadas de Angola (CEEIA). “O petróleo tem servido de base de sustentação ao nosso desenvolvimento”, apontou o ministro, ao abordar o peso do sector na economia nacional e a necessidade de…

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Uma Angola sem fome? Quem quiser que acredite

Uma Angola sem fome? Quem quiser que acredite - Folha 8

A Directora Adjunta da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), Maria Helena Semedo, reconheceu hoje, quinta-feira, em Luanda, o contributo de Angola nas acções que visam o combate à fome e erradicação da pobreza. De acordo com a responsável, que falava depois da audiência com o ministro da Agricultura, Afonso Pedro Canga, Angola foi dos primeiros países do continente que contribuiu com mil milhões de Kwanzas (USD 10 milhões), para o fundo Fiduciário Africano de Solidariedade, de apoio aos países africanos no combate à fome e à…

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