As “zurrações” do asinino

O asinino mercenário, criado para todos os serviços, interrompeu a pastagem no pantanal e zurrou: Ficou provado que o Sistema Eleitoral dos EUA está refém de poderes privados; ficou ainda claro que a justiça e a transparência do processo eleitoral , no final, não estão garantidos.

Por Domingos Kambunji

E o asinino acrescentou: Portugal prepara-se para exercer uma interferência em massa nas eleições gerais deste ano em Angola.

As pessoas riram com a demonstração de tanta estupidez, ignorância e paranóia do asinino, um moço de recados com pensamentos, comportamentos e atitudes demasiado infantis, apesar da já bastante avançada idade. A deficiência é congénita e as ajudas psicológica ou psiquiátrica são incapazes de resolver este atraso no desenvolvimento psicossocial.

Nos EUA as escolas são governadas, a nível municipal, por comités escolares eleitos democraticamente, podendo os eleitores votar em mais do que um candidato, do mesmo ou de outro partido;

Os municípios são governados por vereadores eleitos, podendo os eleitores votar em mais do que um candidato, do mesmo partido ou de partidos adversários;

Os candidatos a presidentes de municípios apresentam-se às eleições a título individual, do mesmo partido ou de partidos diferentes, e os cidadãos votam no que pensam ser o mais competente;

Os Procuradores Gerais dos sistemas judiciais, do condado ou do Estado, candidatam-se à eleição, a título individual, geralmente como simpatizantes de um partido, e os eleitores escolhem o que pensam ser o melhor;

Os xerifes (comandantes da polícia) dos condados candidatam-se à eleição, como simpatizantes ou não de um partido, e são eleitos pelos cidadãos;

Os governadores estaduais candidatam-se, a título individual, como simpatizantes de um partido e são eleitos pelos cidadãos…

Donald Trump foi eleito depois de vencer as primárias do Partido Republicano, suplantando as votações de 16 outros candidatos, e obteve mais votos no Colégio Eleitoral, representando os 50 Estados, do que Hillary Clinton que foi candidata à presidência dos EUA depois de derrotar, nas primárias, três candidatos concorrentes pelo Partido Democrata…

Agora vamos falar de Angola, do sistema político e administrativo parasitado, bajulado e megafoneado pelo asinino.

Quatro décadas após a independência do país e mais de uma dúzia de anos após o fim da guerra civil iniciada pelo MPLA, o “reigime” de José Eduardo dos Santos ainda não foi capaz de organizar um Sistema Municipal capaz de servir inteligente e democraticamente os cidadãos, porque a concentração do poder nas mãos do déspota é a principal garantia para que Angola continua a ter a cleptomania controlada e patrulhada pela oligarquia do MPLA.

Os representantes dos “municípios” são nomeados por Zédu e são obrigados a respeitar as suas ordens superiores;

O Sistema Escolar é gerido obedecendo às ordens superiores de Zédu;

Os procuradores e os juízes do sistema judicial, provincial e nacional, são nomeados por Zédu e obedecem às suas ordens superiores;

Os governadores provinciais são nomeados e obedecem às ordens superiores de Zédu;

Os deputados são escolhidos por Zédu e os do MPLA devem obedecer e bajular as suas ordens superiores;

O candidato à presidência do MPLA e do país, se não for o Zédu, é escolhido pelo Zédu… Os resultados eleitorais são decididos pelo Zédu!

Nos EUA a eleição do Presidente faz-se através de um Colégio Eleitoral, para garantir maior representatividade de todos os Estados da União. Já, mais do que uma vez, aconteceu que a maioria no Colégio Eleitoral foi inferior à maioria nacional.

Quanto à “zurração” paranóica do asinino, de que Portugal prepara-se para exercer uma interferência em massa nas eleições gerais deste ano em Angola, só há uma resposta:

– Vozes de burro não chegam aos céus!

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