ACORDO DE COOPERAÇÃO COM A GUINÉ EQUATORIAL

MOÇAMBIQUE. Os Governos de Moçambique e da Guiné Equatorial assinaram hoje, em Maputo, três acordos para dinamizar a cooperação económica e política, com prioridade para a troca de experiências na indústria extractiva.

“A Guiné Equatorial é uma potência a nível da produção de petróleo e de outros hidrocarbonetos e Moçambique está a iniciar-se neste domínio e tem muito a beneficiar”, afirmou Oldemiro Baloi, ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Moçambique.

O governante falava momentos após um encontro entre o Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, e o seu homólogo da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang.

Durante o encontro dos dois chefes de Estado, de acordo com Oldemiro Baloi, setores como a agricultura, transportes, saúde e educação mereceram maior atenção, estando já em análise estratégias para executar os documentos hoje assinados, nomeadamente o Acordo Geral de Cooperação, o Acordo para Criação de uma Comissão Mista e o Memorando sobre Consultas Políticas.

“Ficou claro que é importante que, no meio destes acordos, haja resultados”, declarou Baloi, acrescentando que o acordo para criação de uma comissão mista servirá para garantir que esta cooperação seja realmente dinamizada.

O ministro das Relações Exteriores e Cooperação da Guiné Equatorial, Agapito Mbo Mokuy, falou em espanhol para dizer que o propósito principal da visita do seu chefe de Estado a Maputo passa por reforçar as relações com Moçambique, tendo em conta que os dois estados fazem parte da Comunidade de Países de Língua Oficial Portuguesa (CPLP).

“Estes acordos são extremamente importantes e vão ajudar no fortalecimento desta relação”, concluiu o chefe da diplomacia da Guiné Equatorial, lembrando que, com a criação da comissão mista para avaliar estratégias de cooperação, abre-se espaço para mais diálogo entre os dois estados.

A visita oficial de Teodoro Obiang a Moçambique termina na sexta-feira.

O chefe de Estado da Guiné Equatorial vai receber na quinta-feira, das mãos do edil de Maputo, David Simango, a chave da cidade, numa cerimónia a ter lugar na sala nobre do palácio municipal da capital moçambicana.

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