Três milhões de militantes

A UNITA, o maior partido da oposição em Angola, anunciou hoje que ultrapassou a barreira dos três milhões de militantes, até Novembro, mais do que duplicando o número de apoiantes “devidamente certificados” no espaço de nove meses.

Eis o comunicado da UNITA relativo à II Reunião Ordinária da Comissão Política, sob o lema: UNITA – Por Angola e pelos Angolanos:

“A reunião analisou a situação política, económica, social, diplomática do país e a vida interna do Partido, tendo deliberado o seguinte:

1. Reiterar o engajamento da UNITA para com a paz, estabilidade, progresso e harmonia social em Angola.

2. Reafirmar o compromisso da UNITA aos princípios do Estado de Direito Democrático, o pleno desenvolvimento económico e social do país, visando a construção de uma Angola una, inclusiva, igual para todos e o bom relacionamento entre todas as nações amantes da paz e da concórdia.

3. Manifestar o seu pleno regozijo pela adesão em massa dos cidadãos que, ávidos da mudança em Angola, fizeram crescer o número de membros do Partido, de cerca de 1.300.000 para 3.151.456, devidamente certificados, no período de Março a Novembro de 2016, tendo exortado os dirigentes do Partido a continuar a executar os programas traçados, de modo a manter o ritmo de crescimento.

4. Apelar ao executivo angolano a por termo de uma vez por todas, aos registos clandestinos, a exclusão das populações nas áreas de pouca aderência ao Partido que o sustenta, a recolha coerciva de cartões de eleitor e a intimidação aos funcionários públicos, direccionando o seu voto, o que constitui manobras e vícios inadmissíveis no processo que se quer liso e transparente.

5. Alertar os cidadãos para manter a vigilância, não se deixarem intimidar, e facultar os seus cartões de eleitor apenas aos agentes das brigadas de registo, devidamente credenciados para efeitos de prova de vida.

6. Continuar a apelar aos cidadãos angolanos, maiores de 18 anos, incluindo os que completam 18 anos em 2017 para procederem massivamente ao seu registo eleitoral de modo a poderem utilizar a força do seu voto para se mudar a situação vigente em Angola.

7. Tendo constatado a crise geral do sistema financeiro do país, denunciar a insustentabilidade e a ineficácia das politicas fiscal, cambial e monetária, da divida publica angolana e a quebra de confiança dos angolanos no sistema bancário, fruto do clientelismo politico e de outras praticas de gestão danosa do Estado que penalizam as empresas e as famílias, cujas poupanças são manipuladas e retidas pelos bancos por alegada falta de liquidez.

8. Denunciar a impunidade generalizada e a quebra da moral pública, o que tem facilitado a delapidação do erário público e o contínuo empobrecimento da maioria esmagadora dos angolanos.

9. Apelar aos angolanos a depositar a sua confiança na UNITA que reafirma, o compromisso e o empenho para a mudança da situação politica, económica e social de Angola, única forma de realizar o sonho dos angolanos por um país livre, próspero, inclusivo e soberano.”

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