Tchizé, Wesa e Rufino

Há alguns dias soubemos que Tchizé tem necessidade de passar pelo enorme sacrifício de acordar às cinco e meia da madrugada com o objectivo de fazer exercício físico para se apresentar em público numa muito boa forma, muito sexy.

Por Domingos Kambunji

Também tivemos a grande novidade de que esta senhora é militante da OMA. O climax deste farsa foi a nomeação (pelo pai, como não poderia deixar de ser) para o Comité Central do MPLA. Tudo isto para além de exercer, no paraLamento, as funções de de… (deixamos à vossa imaginação, que sambemos acutilante) o sufixo que completa a palavra).

A Rosa Conde e a Laurinda foram espancadas, presas, condenadas e viram a sua dignidade violada pelo re(i)gime do pai da Tchizé. Onde andava a Tchizé, representante da OMA? A fazer exercício físico para ficar com muito boas (?) formas e poder fazer selfies, em biquini, publicitando a sua imagem de de… muito sexy(?). Nunca tugiu nem mugiu. Quem cala consente. Este silêncio cúmplice foi/é exageradamente maquiavélico.

O Rufino António foi morto, devido às ordens superiores de um cangaceiro, mascarado de general, que cumpria “ordens ainda mais superiores”. Onde andava a Tchizé de…, mulher e mãe?

Talvez estivesse numa daquelas festas da OMA, trajando vestidos muito sexies, muito caros, que não se podem usar quando estão homens presentes nesses eventos. Não protestou nem chorou porque as ordens superiores garantem-lhe a possibilidade de abifar muitos dólares.

A Wesa Ngola, zungueira, foi atropelada mortalmente quando fugia da polícia sanzaleira e cangaceira do pai da Tchizé. Pobre da Wesa. Nesse dia fatal talvez tivesse acordado às cinco e meia da madrugada para tentar ganhar alguns, poucos, kwanzas, para sustento familiar. Onde andava a Tchizé? Talvez a aplaudir a ordem superior de atribuir um passaporte diplomático ao “doutor Jindungo”, o violador sexual e representante da OMA na defesa do direitos das mulheres angolanas serem violadas.

Deixamos aqui uma sugestão. A Tchizé deve propor no paraLamento que o Manuel Rui re-escreva o Hino Nacional e que se passe a cantar: Angola Avante, revolução pelo poder para matar os oprimidos para glória dos ditadores africanos e seus filhos e filhas; Angola Avante pelo poder para matar… (Já agora poderá acrescentar, se não der muito trabalho: pelo poder para roubar, aldrabar, humilhar e violar).

A música pode continuar a ser a mesma. A música tem sido sempre a mesma nos discursos presidenciais sobre planeamento social, desde a data da independência, na defesa do “Poder Prapular e Enganar”.

Será que os filhos e netos da Tchizé já viram consagrados, pela Constituição, os direitos a serem também nomeados como de… (acrescentem o sufixo). E na soMamangol, a Presidente do Conselho de Administração já mandou alterar a Constituição, na alínea da administração dos dinheiros, para garantir a sucessão por parte dos herdeiros?

O MPLA, uma catedral de demagogia, chama a isto democracia!

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