Miséria, fome, corrupção

A fome, segundo Angelina Jolie: “O mundo precisa de atitudes, não de opiniões. Opinião nenhuma mata a fome ou cura doenças.”

Há um plano diabólico para exterminar a população angolana e no seu lugar colocar chineses, portugueses e outros estrangeiros. Só assim se explica a intensa mortandade que paira sobre os angolanos. Como exemplo, Rafael Marques de Morais disse que em cinco horas contou na morgue de um hospital em Luanda, não se conseguiu saber qual, 235 cadáveres.

Os apetites e os vícios coloniais dos partidos políticos portugueses, o seu saque, a sua escravidão e o colonialismo.

Fiquemos muitos atentos e vigilantes aos portugueses do PSD, CDS-PP e PCP, porque rejeitaram a moção de condenação dos partidos políticos do PS e do Bloco de Esquerda, apresentada no Parlamento português. O que interessa é manter o saque desordenado de Angola, a crueldade, o morticínio de crianças, a escravidão e a preservação do colonialismo.

Ao assim procederem agravam a situação política e social já muito difíceis, precárias, cadavéricas do que resta do tecido social do espectro angolano. Ao apoiarem a mortandade dos hospitais/matadouros, a miséria total e completa, a fome generalizada, a imposição da civilização do homem europeu, americano ou asiático, que diz que sem ele os autóctones de Angola (brancos, pretos ou mestiços) não conseguirão edificar seja o que for.

Ao apoiarem o inferno político e social, o caos económico, a política da terra queimada, o incremento do ódio aos portugueses que fortalecerá o risco das antes suas actividades precárias e as suas integridades físicas. Pois onde não há moral há muitas perdas e danos. Basta dizer que já os portugueses correm sérios riscos de serem assaltados como vítimas preferenciais quando saem às ruas pelas famintas quadrilhas de assaltantes que eles criaram ao espoliarem ao apoiarem um regime que voluntariamente espolia os angolanos.

Entregar de bandeja Angola aos chineses e aos portugueses numa altura em que Angola atravessa um dos momentos mais difíceis e conturbados da sua história, a condenação sem provas e prisão de presos políticos, coloca em risco a actividade diária e as vidas dos estrangeiros.

Entre chineses, portugueses e angolanos do poer não há nenhuma diferença porque o que conta é a expropriação indevida dos bens dos angolanos e das terras que já lhes deixaram de pertencer porque já tudo lhes foi vendido pelo poder outra vez colonialista.

Outra vez o saque do tempo colonial atinge o seu auge. Como hordas de cães raivosos que perseguem os autóctones porque o que interessa é enriquecer sorrindo perante o que se pode considerar a extinção do povo angolano. Este exemplo é mais do que suficiente: a empregada de uma vizinha disse que no bairro Benfica onde mora, arredores de Luanda, acabaram de morrer em quatro casas quatro vizinhos, um em cada casa, e as suas duas filhas uma de oito e outra de doze anos acabam de falecer.

A filha de doze anos recebeu alta dos cuidados intensivos do hospital onde estava internada, porque apresentava melhorias, estava salva, afinal ludibriaram a mãe, porque dois dias depois faleceu.

Ela disse que faleceram de febre-amarela, mas é de rer que foram vitimadas pela epidemia da malária e da corrupção. Sim, a corrupção é que nos mata.

O PSD, o CDS-PP e o PCP apoiam o desvio de quatro milhões de dólares do Ministério da Saúde, e não admira nada que esses partidos recebessem a sua comissão. Ao apoiarem a corrupção em Angola, mais tarde acabarão como José Sócrates. Mas porquê só José Sócrates se o PSD, CDS-PP e PCP estão imundos de tanta sujidade da corrupção de Angola e não há em Portugal ninguém que lhes limpe as mãos? Onde pára a justiça portuguesa dominada por estes partidos políticos?

Saquear Angola e apoiar a dizimação da população angolana conduzirá tal ciganada ao fim inglório que merecem. Ao atiçarem o fogo vão-se queimar.

Para eles riquezas, para nós miséria e fome. Corruptos, fora de Angola!

Os teimosos mórbidos torturam-nos e acabam vitimados pela sua teimosia. É como um filho jovem muito teimoso a quem se grita continuamente para não fazer isto ou aquilo porque poderá partir um braço, uma perna, a cabeça, morrer, etc., mas ele não liga, e isto também é tortura. Ele não ouve ou finge que não ouviu.

E tal como Robinson Crusoe, do escritor britânico Daniel Defoe, (1660-1731), estamos nesta ilha infestada de canibais, aguardando por um navio que nos leve de volta para a civilização.

Um segurança disse que fora do hospital, não se conseguiu saber qual, um jovem gritava por socorro, gritava, gritava, até que acabou por falecer completamente abandonado sem assistência médica.

E as cadeiras partidas pelos fiscais da ingombota, onde se chega ao ponto de roubar os sacos com as compras de quem tiver o azar de estar a descansar ou a falar com alguém na porta de casa ou do prédio.

Isto é que é digno da acusação de associação de malfeitores e não os presos políticos. Mas não, só a selvajaria é válida. Ah! Angola que caminhas nos trilhos da destruição, da miséria e da fome e assim deles jamais sairá.

Uma vizinha bem chateada porque há não sabe à quanto tempo depositou, ela disse que guardou, quinhentos dólares num banco. Não os consegue levantar porque o banco diz-lhe que não tem dinheiro. E ela abespinhada a dizer que guardou o dinheiro no banco com medo que o roubassem. Ela lamenta que afinal é a mesma coisa, não adianta guardar o dinheiro nos bancos porque eles também são gatunos, piores que eles. É melhor guardar o dinheiro em casa, no nosso banco popular, o banco do garrafão.

Não surpreende pois que a Europa esteja debaixo do fogo da epidemia terrorista, pois se ela os fabrica em série, em incontáveis modelos de fabrico.

Quem está neste poder só tem direitos, não tem deveres. A população – isso ainda existe, e como tal, por quanto mais tempo? -, só tem deveres, não tem direitos, aliás, direitos nem sabe o que é isso porque ao longo de quarenta anos ainda ninguém lhe ensinou o que isso significa.

O comunismo está de regresso, com muita força, triunfal, já nos bate à porta. As leis favorecem o poder vigente. A miséria e a fome são a imposição, a fonte de inspiração do petrificado poder. Extinguindo-o, a miséria e a fome também naturalmente se extinguem. E onde há presos políticos há miséria e fome. E quanto mais estas coisas se denunciarem, mais presos políticos serão enforcados, fuzilados.

Enquanto os órgãos de informação estiverem partidarizados jamais haverá democracia e muito menos paz. Muita miséria e fome, muitos presos políticos. Nesta epidemia de corrupção, a paz é corrupta, de exclusão.

Tudo não passa de uma república das mentiras, porque se inunda de presos políticos, e os corruptos são guindados para altos cargos. Quanta mais corrupção, mais os corruptos se elevarão, e presos políticos inventarão. Por isso não dá para acreditar nesta república da desgraça nacional.

Entretanto, bajulando os pintos vão piando, sem asas, inúteis voos vão alçando.

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