Vamos à luta. A vitória é certa

A agenda é única, no próximo dia 28, sexta-feira, o sonho de sermos livres de qualquer tipo de tirania, disfarçada que seja pode tornar-se realidade. Os apoios chegam de todo o mundo: de Portugal a Angola, da Alemanha aos EUA, do Brasil à África do Sul.

L á onde estiver, em Angola ou nos quatro cantos do mundo, vamos a partir das 15 horas, buzinar (15 minutos) em nome da vida, da justiça, da liberdade, da democracia. Ou batendo tampas e panelas, quem em casa ou no quintal estiver em nome das liberdades.

Ninguém fará por si, hoje, e pelos seus netos, amanhã, se não agir e lutar agora, sem medo e cobardia. Esta é a hora.

Na diáspora preparam-se manifestações diante das nossas emblemáticas embaixadas. Todos os angolanos e amigos de Angola com as suas viaturas ou tampas, ecoem bem alto o som da indignação, da opressão, das injustiças a favor da democracia.

Aqui, em Angola, vamos contar com o apoio de todas as ONG’s, dos jovens Revús, dos jovens taxistas, das zungueiras, vendedores ambulantes, dos activistas dos Direitos Humanos e dos militantes dos partidos políticos, livres das amarras e principalmente dos cidadãos oprimidos em Cabinda e nas Lundas, que regularmente se batem em nome da Liberdade e da Democracia.

A proposta é realizarmos um acto pacífico, em todo o mundo, onde haja um angolano comprometido com as liberdades, sem insultos nem ofensas, mas com palavras de ordem de elevação e os seguintes cartazes:

LIBERDADE JÁ
DEMOCRACIA REAL
JUSTIÇA IGUAL PARA TODOS
NÃO À CORRUPÇÃO
ELEIÇÕES LEGISLATIVAS E PRESIDENCIAIS

Sexta-feira vamos mostrar ao regime que não somos vingativos como eles, que nunca iremos lutar, para cometer as mesmas injustiças, praticadas ao longo de 40 anos contra a maioria inocente. Nós queremos a LEI e é com a lei que devemos mudar o rumo do país, porque o rancor e ódio, apenas abrirão mais crateras de divisão entre os angolanos.

Devemos manifestar uma forte vontade em continuar a apostar numa verdadeira luta pacífica, sem armas bélicas, para ver o fim da tirania e a consolidação da democracia.

A democracia parida numa manjedoura grega no ano 508 a.C, assentava caboucos na respeitabilidade da diferença e dos diferentes nas ideias, nos pensamentos e nas atitudes, por ser, na visão do seu percursor, Clistenes, uma alternativa à tirania.

Hoje, século XXI, cada um, na sua trincheira, vendo o país a ir para o abismo, face às políticas de exclusão, discriminação, corrupção e injustiças, não pode ficar indiferente.

A participação cívica, nos momentos cruciais, fará transbordar o leito do rio das liberdades em cada canto e lar, para todos beberem do instituto superior das liberdades individuais e sociais como homens livres das amarras da ditadura, da centralização da economia e do poder político.

Ser totalmente livre é a maior riqueza de um homem.

Permitir a liberdade de movimento, a liberdade de pensamento, a liberdade de expressão, a liberdade de imprensa e a liberdade de sonhar, constitui a nobreza de um líder comprometido com o(s) seu(s) povo(s), bem como a vitalidade e carácter das suas políticas.

Infelizmente, para a maioria dos povos autóctones de Angola, a partidocracia dirigente do país, tem tanto medo da democracia como o diabo da cruz, agravada pelo facto do líder ter ainda maior aversão a ela. Fica com insónias, quando alguém evoca institutos como as liberdades, transparência e fim da corrupção.

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