Teatro lusófono no Brasil

Companhias de teatro de cinco países de língua portuguesa, incluindo Angola, Brasil, Cabo Verde, Moçambique e Portugal, vão participar no festival internacional do Rio de Janeiro, com actuações entre os dias 26 e 30 de Agosto.

O Festival Internacional de Teatro da Língua Portuguesa (Festlip) também vai contar um representante da região da Galiza, com o espectáculo “Barbazul, un sabotaje amoroso”, do actor e dramaturgo Borja Fernández, estreada pelo Teatro Ensalle de Vigo.

‘Misterman’, com encenação de Elmano Sancho, e ‘Finge’, do Teatro da Garagem, são os dois representantes portugueses.

‘As Bondosas’, pelo grupo angolano Elinga Teatro, a brasileira ‘Aqueles dois’, da Companhia Luna Lunera, a cabo-verdiana ‘Adão e Eva’, pela Sikinada Teatro, e a moçambicana ‘Os meninos de ninguém’, do grupo Mutumbelagogo, constituem as representações dos outros países, no Festlip.

Pela primeira vez, o festival estabelece uma parceria com a companhia portuguesa Teatro da Garagem, do encenador Carlos Pessoa, para produzir um espectáculo inédito, no âmbito do certame, com actores de Angola, Brasil, Cabo Verde, Moçambique e Portugal, incluindo Tânia Pires e Maria João.

O intercâmbio será desenvolvido a partir da oficina “A falar é que a gente se entende”, no dia 31 de Agosto.

Todas as encenações apresentadas no Festlip são inéditas no Brasil e vão ter entrada gratuita.

A actriz e realizadora moçambicana Maria Manuela de Leão, fundadora do grupo Mutumbela Gogo, que está a comemorar 40 anos de carreira, é a personalidade homenageada nesta edição do festival.

Além das apresentações das obras de teatro, o sétimo Festlip terá concertos de música lusófona, oficinas, conferências, uma mostra ‘gourmet’ e um encontro cultural, com actividades que vão prolongar-se até o próximo dia 6 de Setembro.

Será realizado também um concurso de poesia, em homenagem aos 450 anos do Rio de Janeiro, e os textos seleccionados serão apresentados numa exposição audiovisual.

No dia 1 de Setembro, o escritor português Hugo Cruz vai fazer uma conferência e lançar o livro ‘Arte e Comunidade’ e, no dia seguinte, o encenador angolano José Mena Abrantes vai dirigir uma oficina teatral.

As crianças também são contempladas com actividades do Festlipinho, com duas oficinas dedicadas à capulana, o traje típico moçambicano.

O festival tem patrocínio do Governo do Rio de Janeiro, da Prefeitura da Cidade, da Oi e da HOPE Serviços, e conta com o apoio institucional da Embaixada de Portugal no Brasil, do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa, da Funarte – Fundação Nacional de Artes, do Brasil, e dos ministérios brasileiros da Cultura e das Relações Internacionais.

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