As artimanhas do PGR

Estúpido e arrepiante é o cenário que monta quase sempre o PGR em torno da gestão sobre as leis esquematicamente criminosas quando quer justificar alguma detenção, julgamento, ou até mesmo defender mal e porcamente um regime apodrecido onde ele se apresenta como a crosta de uma ferida podre.

Por Fernando Vumby
Fórum Livre Opinião & Justiça

C omo se não bastasse a incompetência demonstrada ao longo dos perto de 40 anos de roubalheira e matanças, agora parecem decididos em darem a cara para nos provarem que nem conseguem defender-se quando se sentem apertados.

Mas esta Procuradoria-Geral República não é uma das piores farsas nacional desde hoje, nem muito menos desde os últimos anos, isto já vem desde que o colono mudou de cor, e se torna mais cruel e brutal quando o momento o aconselha a fabricar motivos sensacionais para prender, julgar e condenar a todo custo quem é contra o regime.

O pior e para azar dos angolanos é que este PGR tem desconectado cada vez mais a justiça da sociedade angolana como claro sinal de que está ao serviço exclusivo do psicopata JES, e pronto a desafiar os angolanos para uma guerra aberta contra quem não alinha com o sistema corrupto e criminoso vigente em Angola neste momento.
A forma como este Procurador encontra embasamento (legal) para justificar o seu comportamento, actos, e obedecer às ordens dadas directamente pela Presidência da República quando não pela casa militar através do Kopelipa, tem muitas semelhanças com aquilo que os nazis faziam antigamente na Alemanha.

Mesmo sendo a farsa que é , este PRG deveria pelo menos mostrar um pouco de interesse em se investigar primeiro antes de se prender qualquer cidadão, para não vender assim tão porcamente a sua imagem queimando-se cada vez mais a cada dia que passa.

Os angolanos não podem continuar a aceitar este amontoado de vagabundos, que não satisfeitos pela forma como usam e abusam as nossas riquezas, ainda assim, se dão ao luxo de prenderem, julgarem, condenarem, matarem, mandarem matar e deixar morrer quem se recusa a ser governado por criminosos.

Mas como Já dizia Gandhi, “Quando a injustiça se torna lei, a resistência torna-se um dever”.

E nós, angolanos, não vamos cruzar os nossos braços, pois o momento aconselha-nos a arranjar outras formas de luta para nos libertarmos desta farsa da famigerada Procuradoria-Geral da República, se não queremos estar condenados a confiar só mesmo em Deus como única esperança por descrédito nesta bandidagem que governa o país.

As sucessivas manipulações de factos para se prender alguém que contesta o regime e condenar, desde há muito que deveria servir-nos como sinal de que pelo caminho que estamos a seguir não vamos conseguir livrar-nos e assim estaremos sempre aprisionados aos caprichos dos criminosos que governam Angola.

Eu pessoalmente não me admirei pelo pronunciamento do PGR em relação à detenção dos jovens, pois é muito comum nas ditaduras haver uma certa sintonia de linguagem e práticas entre a Presidência da República e este seu instrumento mais nojento e tão importante na hora de prender para intimidar, quando não para envenenar e ir matando aos poucos as suas vítimas.

A Procuradoria-Geral da República sendo uma das maiores farsas existentes em Angola, claro que vai manter sempre todas as portas fechadas, para aqueles tantos angolanos impotentes diante de uma justiça tão injustiça porque não pode e nem consegue ser imparcial.

O que me admira no fundo é haver ainda angolanos que confiam, consideram e tomam muito a sério uma farsa deste tamanho que nunca provou ser o contrário daquilo que se pensa e se conhece, muito embora ainda não termos escrito tudo sobre esta farsa chamada Procuradoria-Geral da República.

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