Sem rasto de frango com salmonela

As equipas multissectoriais que procuram, em Angola, dois lotes de frango congelado proveniente da Bélgica infectado com salmonela ainda não encontraram qualquer rasto do produto no país.

A informação foi prestada pela ministra do Comércio, Rosa Pacavira, depois de o Instituto dos Serviços de Veterinária (ISV) ter ordenado, na quarta-feira, a retirada do mercado deste tipo de frango.

“Estamos já há uma semana a bater os armazéns e áreas onde se está a fazer a venda deste tipo de produto, mas o certo é que não encontramos nenhum lote dos que a União Europeia notificou Angola”, disse a ministra.

Segundo nota enviada anteriormente pelo Ministério da Agricultura, o ISV foi notificado a 12 de Setembro por um alerta proveniente da Direcção-Geral de Saúde e Consumidores da União Europeia para a “contaminação por ‘Salmonella Enteritidis’ em frangos crus congelados”.

Este “alerta rápido” europeu afecta dois lotes daquele produto da marca/nome comercial Pluvera, com o peso de 1,3 quilogramas, “provenientes da Bélgica”, produzidos a 12 de Junho de 2014 e com data de caducidade de 31 de Janeiro de 2016.

Recordando o “risco que a salmonelose representa para a saúde pública”, o ISV determinou a retirada do mercado, e destruição, dos dois lotes identificados.

“Os consumidores devem prestar atenção às referências dos lotes e às datas de produção e caducidade e proceder à sua destruição imediata caso os tenha adquirido”, lê-se na mesma informação.

Já a ministra do Comércio garante que as equipas conjuntas, formadas por elementos da Polícia Económica, departamentos dos dois ministérios e técnicos laboratoriais, vão continuar a procurar estes produtos junto dos importadores logísticos de congelados.

“Mas, em princípio, em Angola esses lotes não entraram”, disse Rosa Pacavira.

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