JPA condena agressão a Laurinda Gouveia

JPA condena agressão a Laurinda Gouveia - Folha 8

O Secretariado Executivo Nacional da JPA, braço juvenil da CASA-CE, tomou conhecimento do espancamento da estudante universitária Laurinda Gouveia, quando demonstrava, pacificamente, no dia 23 de Novembro de 2014, no largo 1º de Maio, a “sua indignação pela ausência de democracia, má governação e não respeito pelos Direitos Humanos em Angola”.

E is o comunicado da JPA hoje chegado à nossa Redacção:

“A JPA condena mais este acto bárbaro, cruel e impiedoso contra uma jovem indefesa, pelo simples facto de pensar diferente. Este acto demonstra, inequivocamente, que o actual regime já não vai a tempo de adaptar-se a cultura democrática, de respeito à lei e à da vida humana. Tendo em conta os actos recentes que culminaram com a eliminação física de jovens nas mesmas circunstâncias, concluímos, sem dúvidas, de que a juventude consciente que não aceita alienar-se é, para este regime, um alvo a maltratar e a torturar.

Não sendo aceitável a contínua humilhação de jovens na sua própria terra e a violação impune da lei, a JPA insta as instituições do Estado afins o seguinte:

a) Convocarem uma conferência de imprensa para explicarem a sociedade angolana e ao mundo, porque persistem em actos que têm resultado em mutilações e morte da riqueza mais preciosa desta nação que é a juventude;

b) Cessarem com as prisões arbitrárias dos jovens em pleno exercício dos seus direitos cívico e políticos plasmados na constituição;

c) Pararem com a tortura de cidadãos, incluindo aqueles que se manifestam pacificamente, por não constituir crime e não ser este o objecto social de um verdadeiro Governo e de uma Polícia Nacional em regime democráticos;

d) Inaugurarem um esforço gigantesco para ressocialização em direcção à uma cultura democrática e de respeito pelos Direitos Humanos.

A JPA apela à sociedade, em especial as forças juvenis patriotas, democratas e progressistas a condenarem, com veemência, mais este acto bárbaro e a prosseguirmos com acções pacíficas e constitucionalmente consagradas, com vista à uma mudança positiva em Angola, de modo a implantarmos a real democracia, liberdade, paz social, respeito pela vida humana e bem-estar socioeconómico e espiritual das angolanas e angolanos, independentemente da sua filiação político-partidária.”

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